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ARTÍCULO ORIGINAL
Limitações de tarefa na hanseníase e sua associação com cognição e sintomas neuropsiquiátricos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200649
09/04/2021
Resumo
ARTÍCULO ORIGINALLimitações de tarefa na hanseníase e sua associação com cognição e sintomas neuropsiquiátricos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200649
09/04/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0649
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar as limitações de tarefa em pacientes com hanseníase e sua associação com cognição e sintomas neuropsiquiátricos.
Métodos:
este estudo transversal incluiu 60 pacientes com hanseníase multibacilar atendidos em um centro de referência. Os participantes foram divididos segundo a disfunção física e avaliados quanto às atividades diárias (básicas e instrumentais), às funções cognitivas e aos sintomas neuropsiquiátricos. A ordem de aplicação dos instrumentos foi aleatória para evitar interferência da sequência dos testes sobre os resultados.
Resultados:
dos participantes, 55% apresentaram disfunção física. Todos os pacientes eram independentes nas atividades básicas, mas 66% mostraram dificuldades nas atividades instrumentais. Declínio cognitivo e sintomas neuropsiquiátricos foram observados em estágios avançados da doença, porém estes estavam mais associados à idade do paciente do que à hanseníase.
Conclusões:
pacientes com hanseníase evidenciaram disfunção física e dificuldades nas atividades diárias instrumentais. Declínio cognitivo e sintomas neuropsiquiátricos estão mais associados ao envelhecimento do que à hanseníase.
Palavras-chave: Atividades CotidianasCogniçãoDesempenho Físico FuncionalHanseníaseTestes NeuropsicológicosVer mais -
ARTÍCULO ORIGINAL
Efeitos de estímulos cognitivos e Taigeiko na cognição de idosas: uma intervenção
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:79-87
05/12/2019
Resumo
ARTÍCULO ORIGINALEfeitos de estímulos cognitivos e Taigeiko na cognição de idosas: uma intervenção
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:79-87
05/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0133
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Objetivo:
Avaliar a efetividade de uma intervenção por meio de estímulos cognitivos associados à prática de Taigeiko no desempenho da memória e função executiva de idosas, comparado a um grupo exposto ao Taigeiko isoladamente.
Método:
Estudo quase-experimental com 16 idosas, sendo 10 alocadas no grupo experimental (GE) submetidas a 16 sessões de estimulação cognitiva e Taigeiko, e 6 idosas no grupo controle (GC) submetidas ao Taigeiko isoladamente. A cognição foi avaliada pré e pós-intervenção pelos testes: Aprendizagem Aditivo-Verbal de Rey (RAVLT); Figuras Complexas de Rey; Trilhas; Stroop; Span de Dígitos e Fluência Verbal Semântica.
Resultados:
Ambos os grupos apresentaram diferenças em domínios do RAVLT (GE p=0,004; GC p=0,005) e do Teste Stroop (GE p=0,012; GC p=0,024). No entanto, no GE foram evidenciados melhores escores nos testes, embora sem significância estatística.
Conclusão:
O Taigeiko demonstrou ser uma potencial atividade na obtenção de ganhos cognitivos, independente da estimulação cognitiva associada.
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PESQUISA
Condições de saúde e desempenho da memória: um estudo com idosas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(3):640-646
01/01/2017
Resumo
PESQUISACondições de saúde e desempenho da memória: um estudo com idosas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(3):640-646
01/01/2017DOI 10.1590/0034-7167-2016-0529
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Objetivo:
Verificar a correlação entre condições de saúde e desempenho da memória de idosas da comunidade.
Método:
Estudo transversal analítico, realizado com 28 idosas residentes em Cuiabá-MT. Essas foram submetidas a rastreio para demências e sintomas depressivos por meio do Miniexame do Estado Mental (MEEM) e Escala de Depressão Geriátrica Abreviada (GDS-15). A avaliação das habilidades de memória ocorreu por meio do Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT).
Resultados:
A idade média foi de 66,36 anos e 75% possuíam escolaridade maior que sete anos. A média do MEEM foi 28,45. As correlações encontradas foram: escolaridade e memória imediata (r = 0,49; p = 0,008); evocação tardia e memória de reconhecimento com memória imediata (r = 0,71; p < 0,001 e r = 0,43; p = 0,021) e memória de reconhecimento com evocação tardia (r = 0,47; p = 0,012).
Conclusão:
Evidenciou-se escore elevado no MEEM e percepção de saúde satisfatória entre os participantes. Não houve correlação entre desempenho da memória e percepção de saúde.