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ORIGINAL ARTICLE
Atenção à saúde no contexto do pré-natal e parto sob a perspectiva de puérperas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(4):e20190222
24/06/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEAtenção à saúde no contexto do pré-natal e parto sob a perspectiva de puérperas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(4):e20190222
24/06/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0222
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Objetivos:
investigar as puérperas que receberam orientações acerca do parto no pré-natal e as condutas vivenciadas no processo parturitivo, no contexto das boas práticas obstétricas, a partir da visão das puérperas.
Métodos:
estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 203 puérperas no pós-parto imediato admitidas no alojamento conjunto de um hospital-escola entre maio e julho de 2017. Para a coleta de dados, foi utilizado um instrumento adaptado do questionário hospitalar-puérpera elaborado pela Fundação Oswaldo Cruz.
Resultados:
apenas 48,3% das puérperas receberam as oitos orientações referentes às boas práticas obstétricas no pré-natal, que não foram vivenciadas no processo parturitivo, sobretudo no aspecto do referenciamento e na conduta da equipe hospitalar. As condições socioeconômicas desfavoráveis apresentaram significância em relação às orientações do pré-natal.
Conclusões:
a assistência do pré-natal apresentou avaliação negativa, com presença de condutas não recomendadas no processo parturitivo na maternidade e falta de cumprimento das boas práticas obstétricas.
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Boas práticas aplicadas às parturientes no centro obstétrico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):191-196
13/12/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEBoas práticas aplicadas às parturientes no centro obstétrico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):191-196
13/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0422
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Objetivo:
Identificar o significado que técnicos de enfermagem atribuem às boas práticas de cuidado baseadas em evidências científicas aplicadas às parturientes durante a fase de dilatação do trabalho de parto.
Método:
Estudo qualitativo, fundamentado nos princípios da Grounded Theory. Realizou-se 12 entrevistas com técnicas de enfermagem que assistiam parturientes em trabalho de parto no centro obstétrico de dois hospitais públicos de Florianópolis/SC, de agosto 2016 à março 2017. Os dados foram analisados através da codificação aberta e axial.
Resultados:
Para as técnicas de enfermagem a realização das boas práticas significa desempenhar sua função de forma adequada, proporcionar assistência humanizada à parturiente, respeitando sua autonomia, promover alívio da dor e um trabalho de parto mais tranquilo.
Considerações Finais:
recomenda-se a identificação do número adequado de técnicos para a manutenção da qualidade da assistência e a realização de registros de enfermagem de forma mais detalhada e sistematizada.
Palavras-chave: Centros de Assistência à Gravidez a ao PartoEnfermagem ObstétricaHumanização da AssistênciaParto HumanizadoTrabalho de PartoVer mais -
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Enfermagem Obstétrica nas boas práticas da assistênciaao parto e nascimento
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):235-242
13/12/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEEnfermagem Obstétrica nas boas práticas da assistênciaao parto e nascimento
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):235-242
13/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0561
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Objetivo:
avaliar a associação da Enfermagem Obstétrica nas boas práticas da assistência ao parto e nascimento em maternidades.
Método:
estudo transversal, com 666 mulheres selecionadas por ocasião da realização de parto. As práticas obstétricas realizadas pelos profissionais que assistiam o processo de parturição foram categorizadas em: práticas claramente úteis e que devem ser estimuladas, práticas claramente prejudiciais ou ineficazes e que devem ser eliminadas e práticas usadas de modo inapropriado no momento de parturição.
Resultados:
práticas claramente úteis foram utilizadas em maiores proporções nos hospitais que possuíam a Enfermagem Obstétrica atuante, enquanto práticas claramente prejudiciais e aquelas usadas de modo inapropriado foram praticadas em menores proporções em hospitais que possuíam a Enfermagem Obstétrica, ambas com diferença estatística.
Conclusão:
instituições com Enfermagem Obstétrica adotam melhores práticas de atenção ao parto e nascimento, baseadas em evidências científicas, quando comparadas às que ela não atua.
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Fatores associados ao baixo Apgar em recém-nascidos em centro de parto
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):297-304
13/12/2019
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ORIGINAL ARTICLEFatores associados ao baixo Apgar em recém-nascidos em centro de parto
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):297-304
13/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0924
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Objetivo:
analisar os fatores associados ao Apgar de quinto minuto menor do que sete de recém-nascidos de mulheres selecionadas para a assistência no Centro de Parto Normal (CPN).
Método:
estudo descritivo transversal com dados de 9.135 recém-nascidos, coletados entre julho de 2001 e dezembro de 2012. Na análise foi utilizada a apuração de frequências absolutas e relativas das variáveis e análise bivariada mediante o cálculo dos testes de qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher.
Resultados:
53 recém-nascidos (0,6%) tiveram Apgar menor que sete no quinto minuto. A análise multivariada encontrou associação positiva entre baixo Apgar e idade gestacional menor que 37 semanas, patologias na gestação e intercorrências no trabalho de parto. A presença do acompanhante foi um fator protetor.
Conclusão:
o CPN é uma opção viável para recém-nascidos de mulheres de baixo risco desde que o protocolo de seleção das mulheres de baixo risco seja seguido.
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REVIEW
Formação do conceito ambiência para trabalho de parto e parto normal institucionalizado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):348-359
13/12/2019
Resumo
REVIEWFormação do conceito ambiência para trabalho de parto e parto normal institucionalizado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):348-359
13/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0698
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Objetivo:
elaborar o conceito ambiência para trabalho de parto e parto normal institucionalizado, identificando na literatura seus antecedentes, atributos definidores e consequentes.
Método:
empregou-se o método da análise crítica da literatura, correspondendo à primeira etapa da metodologia qualitativa de análise de conceito. A exploração teórica foi realizada nas bases de dados CINAHL, COCHRANE, LILACS, PsycINFO e PubMed.
Resultados:
elementos referentes à parturiente e à qualificação do espaço físico e social são apresentados como antecedentes. Os atributos definidores delineiam o processo de interação assistencial com o uso das Tecnologias Não Invasivas. Como consequentes, destacam-se desfecho para o parto normal, alívio e conforto da dor, satisfação e bem-estar da parturiente.
Considerações finais:
a análise dos antecedentes, atributos definidores e consequentes permitiu elaborar uma proposição teórica inédita desse conceito.
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REVIEW
Violência institucional durante o processo parturitivo no Brasil: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(3):1152-1161
01/01/2018
Resumo
REVIEWViolência institucional durante o processo parturitivo no Brasil: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(3):1152-1161
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0238
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Objetivo:
Identificar os tipos de violência institucional no parto relatados pela mulher, pelo acompanhante de parto e por profissionais de saúde.
Método:
Revisão integrativa que analisou 33 artigos nas bases LILACS, BDENF, INDEXPSI, SciELO regional, Scopus, Web Of Science e PubMed.
Resultados:
A mulher foi a principal relatora da violência, com predominância do tipo psicológica. A infraestrutura precária e a imposição das decisões profissionais foram identificadas pelo acompanhante como violência. Para os profissionais de saúde, a realização de procedimentos sem consentimento não caracteriza violência, mas garantia de segurança no parto.
Considerações finais:
Os tipos de violência mais comuns nas maternidades brasileiras são as psicológicas, as físicas e a estrutural. Na maioria das vezes, a violência é relatada pelas mulheres, embora profissionais também percebam e admitam sua perpetuação.