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ORIGINAL ARTICLE
Desfechos em fetos e recém-nascidos expostos a infecções na gravidez
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20200236
09/06/2021
Resumo
ORIGINAL ARTICLEDesfechos em fetos e recém-nascidos expostos a infecções na gravidez
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20200236
09/06/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0236
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Analisar desfechos em fetos e recém-nascidos expostos a infecções na gravidez.
Métodos:
Estudo transversal, quantitativo, realizado em uma maternidade pública, em Maceió, Alagoas, Brasil. A amostra foi composta por 145 prontuários de gestantes admitidas entre 2015 e 2018 com possíveis infecções de transmissão vertical. Foram excluídos prontuários incompletos ou que não possibilitaram descrever a exposição fetal/neonatal. Utilizou-se teste qui-quadrado para verificar a associação entre as variáveis.
Resultados:
Observou-se maior ocorrência da sífilis congênita (28,8%). Houve mais de um desfecho no mesmo indivíduo, como baixo peso ao nascimento (39%), desconforto respiratório (20,5%), oligodramnia (20%), malformação congênita e tamanho pequeno para idade gestacional (10,8%). As infecções maternas e o número de consultas pré-natal mostraram associação com o desfecho fetal/neonatal (p ≤ 0,05).
Conclusão:
Os dados obtidos apontam a ocorrência de desfechos fetais/neonatais desfavoráveis quando relacionados a infecções neonatais e indicam a necessidade de estratégias que fortaleçam o enfrentamento das transmissões verticais.
Palavras-chave: Enfermagem ObstétricaGravidezInfecçõesRecém-NascidoTransmissão Vertical de Doença InfecciosaVer mais -
REVIEW
Transmissão vertical e COVID-19: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 1):e20200849
21/05/2021
Resumo
REVIEWTransmissão vertical e COVID-19: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 1):e20200849
21/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0849
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar as evidências disponíveis acerca da temática infecção pelo SARS-CoV-2 e transmissão vertical.
Métodos:
Revisão de escopo, conforme o Institute Joanna Briggs e o PRISMA-ScR. Foram feitas buscas em cinco bases de dados eletrônicas de publicações sobre a temática infecção pelo coronavírus e transmissão vertical. Os dados foram extraídos, analisados e sintetizados por três pesquisadores independentes de forma descritiva.
Resultados:
A busca resultou em 76 publicações. Após etapas seletivas, 15 artigos foram analisados, todos no idioma inglês, descritivos retrospectivos ou estudos de casos. Para rastreamento da infecção, foram adotadas a coleta de swab nasal no neonato e a análise de proteína C-reativa do leite materno, do sangue do cordão, do líquido amniótico, da placenta e da secreção vaginal. Houve pequena porcentagem de neonatos que testaram positivo para COVID-19, porém esses casos não foram atribuídos à transmissão vertical.
Conclusão:
A transmissão vertical não pôde ser comprovada. Protocolo de pesquisa registrado na Open Science Framework (https://osf.io/fawmv).
Palavras-chave: Enfermagem ObstétricaInfecções por CoronavirusRecém-NascidoRevisãoTransmissão Vertical de Doença InfecciosaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Infecção por HIV em gestantes e os desafios para o cuidado pré-natal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 4):e20190784
22/01/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALInfecção por HIV em gestantes e os desafios para o cuidado pré-natal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 4):e20190784
22/01/2021DOI 10.1590/0034-7167-2019-0784
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Analisar o perfil epidemiológico da infecção pelo HIV em gestantes.
Métodos:
Estudo analítico com abordagem quantitativa.
Resultados:
A taxa de HIV em gestantes aumentou de 1,5 em 2010 para 3,3 casos/mil nascidos vivos em 2017. Verificou-se associação significante entre o prénatal e as variáveis escolaridade (p < 0,0001), ocupação (p = 0,0105), idade gestacional (p < 0,0001) e tipo de parto (p < 0,0001). A taxa média de adesão ao tratamento antirretroviral no pré-natal foi de 68,8% (DP = ± 3,7).
Conclusão:
As elevadas taxas de detecção de HIV em gestantes remetem à necessidade de intensificação do cuidado às mulheres durante o pré-natal, com garantia de integralidade da assistência, diagnóstico precoce e aprimoramento de estratégias para a melhoria da adesão ao tratamento antirretroviral visando à supressão viral materna no momento do parto e redução do risco de transmissão vertical.
Palavras-chave: Cuidado Pré-NatalGestantesInfecções por HIVSaúde PúblicaTransmissão Vertical de Doença InfecciosaVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Prevenção da transmissão vertical do vírus HIV: avaliação da assistência hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20190491
22/04/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPrevenção da transmissão vertical do vírus HIV: avaliação da assistência hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20190491
22/04/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0491
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
avaliar a implementação das ações de prevenção da transmissão vertical do HIV.
Métodos:
estudo de coorte retrospectivo, realizado em duas maternidades de Montes Claros, Minas Gerais. Foram incluídas todas as mulheres admitidas para o parto com diagnóstico de HIV e seus respectivos recém-nascidos, nos anos de 2014 a 2017. Os dados foram coletados de prontuários e analisados de forma descritiva.
Resultados:
a população foi composta por 46 pares de mães e recém-nascidos. O manejo foi considerado inadequado em 30 casos de parturientes/puérperas (65,2 %) e em 14 casos de recém-nascidos (30,4%). Os principais motivos para a inadequação do manejo materno foram: ausência da inibição farmacológica da lactação (53,3%) e do aconselhamento/consentimento na realização do exame anti-HIV (43,3%). Para os recém-nascidos, início tardio da primeira dose daZidovudina (50,0%) e não prescrição da Nevirapina (28,6%).
Conclusões:
oportunidades importantes de prevenção foram perdidas, apontando para a necessidade de melhoria da assistência.
Palavras-chave: Avaliação de Serviços de SaúdeHIVHospitaisPrevenção e ControleTransmissão Vertical de Doença InfecciosaVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Mães vivendo com HIV: a substituição do aleitamento por fórmula láctea infantil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1153-1160
16/09/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEMães vivendo com HIV: a substituição do aleitamento por fórmula láctea infantil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1153-1160
16/09/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0880
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Explorar os fatores que interagem e moldam o significado e a experiência de mães de crianças expostas ao HIV em relação à substituição do aleitamento por fórmula láctea infantil.
Método:
Estudo qualitativo, com 23 mães vivendo com HIV, cujos filhos tinham até 18 meses de idade e estavam sob acompanhamento em serviço de assistência especializado. Foram adotados o Interacionismo Simbólico como referencial teórico, entrevistas semiestruturadas e análise de conteúdo.
Resultados:
Os símbolos sociais da amamentação, a (in)disponibilidade da fórmula láctea e o (des)apoio dos profissionais de saúde influenciaram a experiência das mães com a alimentação por fórmula láctea. Cerceamentos sociais, culturais e econômicos mostraram-se capazes de prejudicar as condições necessárias para a substituição do aleitamento materno.
Considerações finais:
A disponibilidade da fórmula láctea infantil, o acesso ao inibidor de lactação e a qualidade dos serviços de saúde ainda representam desafios para eliminar novas infecções pelo HIV em crianças.
Palavras-chave: Aleitamento MaternaFórmulas InfantilHIVLactenteTransmissão Vertical de Doença InfecciosaVer mais -
REVIEW
Tecnologias e práticas educativas para prevenção da transmissão vertical do HIV
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 4):1759-1767
01/01/2018
Resumo
REVIEWTecnologias e práticas educativas para prevenção da transmissão vertical do HIV
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 4):1759-1767
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2016-0333
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
avaliar as evidências disponíveis sobre as tecnologias e práticas educativas para prevenção da transmissão vertical do HIV.
Método:
revisão integrativa, nas bases LILACS, PubMed, Scopus, BDENF, entre abril e maio de 2016, com os descritores: “Infectious Disease Transmission, Vertical”, “HIV”, “Health Education” e “Technology”.
Resultados:
encontram-se 16 artigos publicados entre 2000 e 2014, a maioria brasileiro e africano, transversal e com baixo nível de evidência. Os estudos abordaram a utilização de tecnologias duras, por meio de vídeo, rádio e uso de telefone, e leves, enfatizando, sobretudo o aconselhamento.
Conclusão:
Os estudos reconhecem a importância das atividades educativas como ferramenta para promoção da saúde no contexto da transmissão vertical do HIV, apesar de relatar a necessidade de capacitação constante dos profissionais e urgência na renovação dos conceitos e práticas educativas. Destarte, recomenda-se a ampliação e consolidação do aconselhamento em saúde e destaca-se o papel do enfermeiro como importante ator desse cenário.
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PESQUISA
Profilaxia da transmissão vertical do HIV: cuidado e adesão desvelados por casais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):275-281
01/01/2016
Resumo
PESQUISAProfilaxia da transmissão vertical do HIV: cuidado e adesão desvelados por casais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):275-281
01/01/2016DOI 10.1590/0034-7167.2016690210i
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
desvelar o movimento existencial do casal ao realizar a profilaxia da transmissão vertical do HIV.
Método:
investigação qualitativa, com abordagem fenomenológica de Martin Heidegger. Foi realizada entrevista fenomenológica com 14 participantes entre dezembro/2011 e fevereiro/2012 no ambulatório de um hospital universitário, Brasil. Foi desenvolvida análise compreensiva e interpretativa heideggeriana.
Resultados:
o casal compreende que seguiu a orientação dos profissionais de saúde conforme o que foi indicado. Ao não poder amamentar, a mulher não deixou de ser mãe, mas não foi uma vivência completa. Desvelaram-se os sentidos da ocupação do ser-casal em realizar o tratamento profilático e o da facticidade diante do fato de não amamentar.
Conclusão:
indica-se repensar o cuidado, propondo uma relação profissional que transcenda o impessoal que dita com o que o casal deve se ocupar, viabilizando sua participação de maneira ativa nas decisões e ações de cuidado.
Palavras-chave: Cuidado Pré-NatalEnfermagemPesquisa QualitativaSaúde da CriançaTransmissão Vertical de Doença InfecciosaVer mais