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ORIGINAL ARTICLE
Experiências de enfermeiros no cuidado de pessoas em sofrimento psíquico hospitalizadas por comorbidades clínicas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230136
13/12/2024
Resumo
ORIGINAL ARTICLEExperiências de enfermeiros no cuidado de pessoas em sofrimento psíquico hospitalizadas por comorbidades clínicas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230136
13/12/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0136pt
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Objetivos:
compreender as experiências dos enfermeiros no cuidado da pessoa em sofrimento psíquico hospitalizada por comorbidades clínicas em Unidades de Internação não psiquiátricas.
Métodos:
estudo qualitativo, orientado pela fenomenologia social de Alfred Schutz. Realizaram-se 16 entrevistas fenomenológicas. O conteúdo foi analisado e discutido com base na literatura, por meio da composição de três categorias de análise.
Resultados:
surgiram três categorias no estudo: Desafios no cuidado enfrentados pelos enfermeiros; A ação fragmentada do cuidado; e O cuidado ideal. Desvelou-se a desarticulação da clínica, conforme descrito pelos enfermeiros, evidenciando o cuidado como uma ação afastada da integralidade da pessoa. A atuação dos enfermeiros é guiada predominantemente pelo referencial biomédico, desconsiderando a valorização da subjetividade.
Considerações Finais:
observou-se que o enfermeiro atribui a responsabilidade do cuidado do paciente a fatores externos ao seu mundo vida, quando, na verdade, esses aspectos deveriam ser componentes que o auxiliassem na construção de um cuidado integral.
Palavras-chave: Assistência Integral àComorbidadeEnfermagem PsiquiátricaEnfermeirosSaúdeTranstorno MentalVer mais -
REVIEW
Transição do cuidado de pessoas com transtorno mental no Brasil: uma análise de contexto
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(6):e20230063
04/12/2023
Resumo
REVIEWTransição do cuidado de pessoas com transtorno mental no Brasil: uma análise de contexto
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(6):e20230063
04/12/2023DOI 10.1590/0034-7167-2023-0063pt
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Objetivo:
Descrever os contextos de transição do cuidado de pessoas com transtorno mental no cenário brasileiro.
Métodos:
Análise de contexto realizada por meio de scoping review. A busca por estudos foi feita em bases de dados e portais de teses e dissertações, e a análise baseou-se nos contextos imediato, específico, geral e metacontexto.
Resultados:
A amostra, composta por oito estudos, apontou que, dentre os fatores presentes nos contextos em que ocorre a transição do cuidado, destacam-se: particularidades da transição do cuidado a pessoas com transtorno mental; perspectivas que podem fortalecer ou enfraquecer essa transição; abordagens propostas no passado para o desenvolvimento da transição do cuidado; e elementos relacionados às legislações brasileiras. Considerações finais: Percebe-se que a transição do cuidado a pessoas com transtorno mental no Brasil ocorre em diversos contextos dos níveis de atenção. Essas variações apresentam potencialidades e barreiras significativas nos cenários de cuidado.
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Fatores relacionados ao comprometimento psíquico e qualidade de vida de portadores de esquizofrenia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(5):e20190060
28/07/2021
Resumo
ORIGINAL ARTICLEFatores relacionados ao comprometimento psíquico e qualidade de vida de portadores de esquizofrenia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(5):e20190060
28/07/2021DOI 10.1590/0034-7167-2019-0060
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Objetivo:
descrever os fatores relacionados ao comprometimento psíquico e qualidade de vida (QV) de portadores de esquizofrenia.
Método:
estudo transversal, descritivo e correlacional, realizado com 119 esquizofrênicos. Foi aplicado um questionário de variáveis sociodemográficas e clínicas, mais as escalas BPRS-A e QLS-BR. Foram utilizados o Teste Qui-Quadrado e Correlação de Spearman,
Resultados:
77 eram do sexo masculino e 44 faziam uso de medicações típicas. O “Número de vezes que ficou internado” relacionado com o “Tempo de doença” que o paciente convive com esquizofrenia apresentou significância (p=0,266). 91,7% apresentaram Nível Ocupacional grave (n=109). 34,5% (n=41) apresentavam comprometimento moderado.
Conclusão:
quanto maior o grau de comprometimento psíquico, pior a QV, essa piora pode estar relacionada a diversos fatores, assim como os sintomas da doença.
Palavras-chave: EsquizofreniaQualidade de VidaReabilitação PsiquiátricaSaúde MentalTranstorno MentalVer mais -
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Fatores associados ao transtorno mental comum em adolescentes escolares
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 1):e20190847
17/07/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEFatores associados ao transtorno mental comum em adolescentes escolares
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 1):e20190847
17/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0847
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Objetivo:
Identificar a prevalência do transtorno mental comum e os fatores associados em adolescentes escolares.
Método:
Estudo transversal com 230 adolescentes de uma escola pública em Salvador, Bahia, Brasil. Utilizou-se um questionário e uma escala avaliativa de transtorno mental comum. Os dados foram processados no STATA, versão 12.
Resultados:
A prevalência de transtorno mental comum nos escolares foi de 52,2%. Análise multivariada identificou associação positiva com significância estatística entre o agravo e as variáveis: sexo feminino (RP = 3,06; IC95%: 1,77-5,4), raça negra (RP = 2,08; IC95%: 1,04-4,16), ter namorado(a) (RP = 2,07; IC95%: 1,06-4,03) e uso de cigarros uma vez na vida (RP = 2,88; IC95%: 1,31-6,31). O incremento escolar (OR = 0,52; IC95%: 0,29-0,91) foi identificado como fator de proteção.
Conclusão:
Sexo feminino, raça/cor negra, ter namorado(a) e ter usado cigarros são fatores que aumentam as chances de os adolescentes apresentarem transtorno mental comum.