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REVIEW
Tratamento farmacológico e não farmacológico do delirium em serviço hospitalar de oncologia: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200200
24/03/2021
Resumo
REVIEWTratamento farmacológico e não farmacológico do delirium em serviço hospitalar de oncologia: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200200
24/03/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0200
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Objetivos:
analisar a produção de artigos científicos sobre o manejo farmacológico e não farmacológico do delirium em pacientes oncológicos adultos hospitalizados.
Métodos:
revisão integrativa cuja amostra foi obtida nas bases de dados Scopus, The Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, EMBASE, Web of Science e nos portais Biblioteca Virtual em Saúde e PubMed.
Resultados:
dentre os dez estudos analisados, 80% descreveram exclusivamente o manejo farmacológico, predominando o uso do fármaco haloperidol; 20% citaram, superficialmente, intervenções/ações não farmacológicas (ações educativas) associadas ao manejo farmacológico cuja adequação poderia resultar em redução e controle da agitação psicomotora, contribuindo para segurança e conforto do paciente.
Conclusões:
há escassez de estudos abordando intervenções/ações de manejo farmacológico e não farmacológico do delirium. Torna-se imprescindível o desenvolvimento de estudos com foco na ampliação e progressão do conhecimento científico relacionado à temática em questão, notadamente no contexto nacional.
Palavras-chave: DelírioEquipe de Assistência ao PacienteOncologiaServiço Hospitalar de OncologiaTratamento FarmacológicoVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
O exercício dos direitos das pessoas em tratamento farmacológico da tuberculose
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 6):e20190631
21/12/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEO exercício dos direitos das pessoas em tratamento farmacológico da tuberculose
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 6):e20190631
21/12/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0631
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Objetivos:
conhecer como pessoas em tratamento para tuberculose exercem seus direitos no cotidiano da experiência de adoecimento.
Métodos:
estudo qualitativo, desenvolvido de abril a maio de 2015, com pessoas em tratamento para a tuberculose em ambulatório do Programa Municipal de Controle da Tuberculose do município de Pelotas. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e verificados por análise de conteúdo, modalidade temática.
Resultados:
as pessoas anunciaram aspectos que envolveram os direitos humanos na vertente de suas experiências, tiveram dificuldades para obter direitos à dignidade, à saúde, previdenciários e sociais. Esses não foram garantidos pelo Estado e nem assegurados pela família.
Considerações Finais:
faz-se necessário que profissionais e serviços de saúde informem e instrumentalizem pessoas com tuberculose, direta ou indiretamente, para o exercício pleno de seus direitos.
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ORIGINAL ARTICLE
Prevalência da xerostomia em mulheres durante a quimioterapia por câncer de mama
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190785
21/09/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPrevalência da xerostomia em mulheres durante a quimioterapia por câncer de mama
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190785
21/09/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0785
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Objetivo:
Identificar a prevalência da xerostomia nas mulheres em tratamento quimioterápico por câncer de mama.
Método:
Coorte prospectiva com 27 mulheres que realizaram até 16 sessões de quimioterapia endovenosa. A coleta de dados foi realizada no ambulatório de um hospital universitário na cidade de São Paulo, onde foram aplicados dois formulários antes do início do tratamento e o Xerostomia Inventory antes e após cada sessão de quimioterapia.
Resultados:
A queixa de boca seca esteve presente em 48,1% das mulheres antes da quimioterapia, e elas tiveram aproximadamente 28 vezes mais chance de desenvolver a xerostomia durante o tratamento. Observou-se que o uso de antieméticos contribuiu para a ocorrência de xerostomia, e os antiulcerosos se apresentaram como fator de proteção.
Conclusão:
O estudo identificou tanto uma alta prevalência de xerostomia independentemente da quimioterapia empregada quanto a necessidade da criação de protocolos visando à melhoria da qualidade de vida dessas pacientes.
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ORIGINAL ARTICLE
Doenças cardiometabólicas e envelhecimento ativo – a polifarmácia no controle
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180324
20/03/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEDoenças cardiometabólicas e envelhecimento ativo – a polifarmácia no controle
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180324
20/03/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0324
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Objetivos:
Estimar a prevalência de doenças cardiometabólicas e sua associação com polifarmácia em idosos da Universidade Aberta à Terceira Idade.
Métodos:
Estudo transversal, descritivo e analítico realizado com 121 idosos. A razão de prevalência e os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher foram utilizados como medidas de associação.
Resultados:
Com 68,3 anos de idade em média, a maioria dos idosos possuía pelo menos uma doença cardiometabólica (82,6%), das quais a hipertensão era a mais prevalente (71,1%), e consumia fármacos prescritos de uso contínuo (92,6%). Quase metade deles (48,2%) usava combinações de fármacos, o que sugere risco cardiovascular elevado. A polifarmácia advinda da prescrição foi observada em quase um terço (28,6%) da amostra, associou-se ao uso de anti-hipertensivos (p=0,004), antidiabéticos (p=0,000) ou hipolipemiantes (p<0,000).
Conclusões:
As diretrizes clínicas recomendam mudanças de estilo de vida, mas na prática, prevalece o incremento da farmacoterapia, o que eleva o risco de eventos adversos, sobretudo na velhice.
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ORIGINAL ARTICLE
Percepção de mulheres com câncer de mama em quimioterapia: uma análise compreensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):103-110
13/12/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPercepção de mulheres com câncer de mama em quimioterapia: uma análise compreensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):103-110
13/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0165
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Objetivo:
Analisar compreensivamente a percepção de mulheres com câncer de mama sobre a vivência da quimioterapia.
Método:
Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, descritivo, do tipo fenomenológico, respaldado na filosofia de Merleau-Ponty. Foi realizado em um ambulatório de quimioterapia e contou com 20 participantes que foram submetidas a entrevista fenomenológica.
Resultados:
A partir da análise fenomenológica dos dados, compreendeu-se que a percepção das mulheres sobre a vivência da quimioterapia é de mudança, não só de corpo físico, mas de identidade e alcança aspectos existenciais. A partir da vivência da alopecia, fadiga e espiritualidade emergiram três categorias respectivamente: o corpo próprio, o corpo atual e habitual e a transcendência.
Considerações
finais:
A mudança de corpo e suas implicações existenciais percebidas pelas mulheres no estudo, analisadas sob a ótica Merleau-Pontyana, possibilitam abranger a concepção de corpo, fornecendo subsídios para o cuidado humanizado a partir da singularidade e do contexto sociocultural.
Palavras-chave: Cuidado de EnfermagemEnfermagem OncológicaFilosofia em EnfermagemNeoplasias da MamaTratamento FarmacológicoVer mais -
PESQUISA
Adesão ao tratamento anti-hipertensivo em trabalhadores de um Hospital Geral
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(4):1875-1882
01/01/2018
Resumo
PESQUISAAdesão ao tratamento anti-hipertensivo em trabalhadores de um Hospital Geral
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(4):1875-1882
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2016-0469
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Objetivo:
Avaliar a adesão ao tratamento anti-hipertensivo nos trabalhadores de uma instituição hospitalar e os fatores associados.
Método:
pesquisa transversal, composta por 108 trabalhadores que se autorreferiram hipertensos. Foram analisadas associações entre variáveis sociodemográficas, de trabalho e saúde com adesão.
Resultados:
a idade média foi de 44,2 anos, com predomínio do sexo feminino e trabalhadores da área de enfermagem. Por meio da medida da pressão arterial, 25% foram classificados hipertensos não controlados. Aproximadamente 88% referiram tomar algum medicamento, porém, 79,6% não aderiam ao tratamento anti-hipertensivo. Na análise de regressão múltipla, os fatores independentes para a não adesão foram a hipercolesterolemia (OR=8,10; p=0,024) e faltar à consulta médica (OR=4,06; p=0,048).
Conclusão:
constatou-se percentual de não adesão expressivo. Em razão da hipertensão e o colesterol serem doenças assintomáticas e de tratamento contínuo, o paciente hipertenso tem dificuldades de compreender a importância da adesão ao tratamento, mesmo sendo um profissional da saúde ou trabalhando em ambiente hospitalar.
Palavras-chave: Adesão à MedicaçãoHipertensãoPressão ArterialSaúde do TrabalhadorTratamento FarmacológicoVer mais