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ORIGINAL ARTICLE
Produção e validação de material educativo: instrumento educativo para o cuidado domiciliar ao recém-nascido prematuro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(1):e20210648
30/01/2023
Resumo
ORIGINAL ARTICLEProdução e validação de material educativo: instrumento educativo para o cuidado domiciliar ao recém-nascido prematuro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(1):e20210648
30/01/2023DOI 10.1590/0034-7167-2021-0648pt
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
produzir e validar cartilha, baseado na Teoria de Jean Watson, sobre os cuidados domiciliares ao recém-nascido prematuro, a partir de vivências de cuidadores.
Método:
estudo metodológico, desenvolvido nas etapas: diagnóstico das necessidades de conhecimento sobre os cuidados domiciliares; levantamento dos conteúdos científicos; produção de material educativo; e validação por juízas/experts.
Resultados:
a revisão da literatura resultou em 19 artigos. Elencaram-se os principais temas (amamentação, cuidados com o banho, construção de vínculo, prevenção de infecções e rede de apoio), para produção da cartilha intitulada “Cartilha de Cuidados com o Recém-Nascido Prematuro: Desmistificando o Cuidar no Domicílio”. O conteúdo e aparência da cartilha recebeu o Índice de Validade de Conteúdo Global de 0,85, considerado adequado dentro do rigor científico de validade.
Considerações finais:
a cartilha produzida e validada é um material educativo cujo papel principal é proporcionar conhecimento e despertar a autonomia dos cuidadores na prestação dos cuidados domiciliares ao recém-nascido.
Palavras-chave: Educação em SaúdeEstudos de ValidaçãoMateriais Educativos e de DivulgaçãoRecém-Nascido PrematuroUnidade de Terapia Intensiva NeonatalVer mais -
REVIEW
Alteração da condição de pele em recém-nascidos internados em terapia intensiva neonatal: análise de conceito
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20210473
30/03/2022
Resumo
REVIEWAlteração da condição de pele em recém-nascidos internados em terapia intensiva neonatal: análise de conceito
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20210473
30/03/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0473
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Objetivos:
analisar o conceito de alteração da condição de pele em recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.
Métodos:
trata-se de uma análise de conceito operacionalizada mediante scoping review. A busca foi realizada em três partes: a primeira, nas fontes Scopus e Web of Science; a segunda, no Google Acadêmico®; e a terceira, mediante lista paralela de referências.
Resultados:
de acordo com os tipos de alterações de pele, as mais frequentes foram eritema/vermelhidão e lesões por pressão. Para a análise de conceito, o atributo “lesões ou alterações na pele” apresentou maior evidência. Os antecedentes mais frequentes foram idade gestacional, peso ao nascer e fatores relacionados à internação hospitalar. Dentre os consequentes, infecção/sepse apresentou destaque.
Conclusões:
este estudo permite o aprimoramento da visão dos profissionais de saúde em relação às alterações na condição de pele dos neonatos e, portanto, pode contribuir para uma prática de enfermagem segura e sistematizada.
Palavras-chave: Cuidados de EnfermagemPeleRecém-NascidoSegurança do PacienteUnidade de Terapia Intensiva NeonatalVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Analgesia obstétrica no trabalho de parto e sua associação com desfechos neonatais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20180757
01/07/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEAnalgesia obstétrica no trabalho de parto e sua associação com desfechos neonatais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20180757
01/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0757
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Investigar a associação entre analgesia no trabalho de parto e ocorrência de desfechos neonatais.
Método:
Estudo de coorte retrospectiva com dados de prontuários de 850 parturientes. A exposição foi receber analgesia farmacológica no trabalho de parto e os desfechos: Apgar do primeiro e quinto minuto < 7, manobras de reanimação e encaminhamento para Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI). Utilizou-se regressão logística para obter Odds Ratio (OR) e intervalo de 95% de confiança (IC95%), sendo ajustados por confundidores.
Resultados:
Das mulheres estudadas, 35% receberam analgesia e seu uso esteve associado a maior chance de desfechos, como: Apgar do primeiro minuto < 7 (p<0,0001), manobras de reanimação (p<0,001) e encaminhamento para UTI Neonatal (p=0,004), principalmente entre gestantes de risco habitual, mesmo após ajustes.
Conclusão:
O uso de analgesia farmacológica durante o trabalho de parto foi associado a Apgar do primeiro minuto < 7, manobras de reanimação e encaminhamento para UTI neonatal.
Palavras-chave: Analgesia ObstétricaÍndice de ApgarRecém-NascidoTrabalho de PartoUnidade de Terapia Intensiva NeonatalVer mais -
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Rede de descanso e ninho em prematuros: ensaio clínico randomizado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):96-102
13/12/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLERede de descanso e ninho em prematuros: ensaio clínico randomizado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):96-102
13/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0099
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Comparar as variáveis fisiológicas e o padrão de sono-vigília apresentados por prematuros, quando colocados em rede e em ninho, após a troca de fraldas.
Método:
Trata-se de um Ensaio Clínico Randomizado do tipo cross-over, realizado com 20 prematuros que, após a troca de fraldas, foram posicionados em redes de descanso e ninho. Esses prematuros foram avaliados quanto às variáveis fisiológicas (frequência cardíaca e saturação de oxigênio) e variável comportamental (sono e vigília).
Resultados:
Não houve diferença estatisticamente significativa entre as condições ninho e rede quanto às variáveis estudadas. Entretanto, quanto à variável categórica sono, nas comparações entre as fases da pesquisa para a condição rede, houve diferenças entre fase basal e recuperação imediata (p=0,00), basal e recuperação tardia (p=0,00), resposta e recuperação imediata (p=0,00), resposta e recuperação tardia (p=0,00).
Conclusão:
Não se identificaram diferenças entre rede e ninho, entretanto, o uso da rede favoreceu o sono de prematuros comparado ao seu não uso.
Palavras-chave: Conforto do PacientePosicionamento do PacientePrematuroSonoUnidade de Terapia Intensiva NeonatalVer mais -
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Fatores associados para lesão renal aguda em recém-nascidos prematuros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):118-124
13/12/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEFatores associados para lesão renal aguda em recém-nascidos prematuros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):118-124
13/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0231
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar a prevalência e fatores associados à lesão renal aguda em recém-nascidos prematuros.
Método:
estudo transversal realizado a partir de dados de prontuários de recém-nascidos prematuros internados em duas unidades neonatais do noroeste paranaense em 2015. Para análise dos dados, utilizou-se o modelo de regressão logística pelo método stepwise forward e Teste Exato de Fisher.
Resultados:
foram internados 132 prematuros, com prevalência de 7,5% de lesão renal aguda. Maioria do sexo masculino, prematuros extremos e com muito baixo peso ao nascer. Os fatores associados foram o uso de antibióticos não nefrotóxicos e a presença de ventilação pulmonar mecânica, aumentando em 2,98 e 1,33/dia a chance do desenvolvimento de lesão renal aguda, respectivamente. Os dias de hospitalização constituíram fator de proteção.
Conclusão:
este estudo foi capaz de identificar a prevalência e delinear as variáveis associadas à ocorrência de lesão renal aguda em recém-nascidos prematuros numa determinada realidade assistencial.
Palavras-chave: Lesão Renal AgudaRecém-NascidoRecém-Nascido PrematuroServiços de Saúde da CriançaUnidade de Terapia Intensiva NeonatalVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Procedimentos dolorosos, estressantes e analgesia em neonatos na visão dos profissionais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):170-177
13/12/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEProcedimentos dolorosos, estressantes e analgesia em neonatos na visão dos profissionais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):170-177
13/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0326
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Identificar os procedimentos considerados dolorosos e estressantes pelos profissionais de saúde de uma unidade de terapia intensiva neonatal e verificar as medidas de analgesia.
Método:
Estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, com amostra de 65 profissionais de saúde, no período de novembro de 2016 a fevereiro de 2017.
Resultados:
Os procedimentos considerados dolorosos foram a retirada de adesivos, a punção venosa, arterial e lombar, a flebotomia e a drenagem torácica. A aspiração oral, a retirada de cateter intravenoso e a extubação traqueal foram consideradas estressantes. O fentanil foi a medida farmacológica mais citada e a contenção e sucção não nutritiva as medidas não farmacológicas mais utilizadas.
Conclusão:
Os profissionais souberam classificar os procedimentos em dolorosos e estressantes, entretanto, foi evidenciada a baixa utilização de medidas para analgesia.
Palavras-chave: Dor AgudaManejo da DorPessoal de SaúdeProcedimentos ClínicosUnidade de Terapia Intensiva NeonatalVer mais -
PESQUISA
Aplicação clínica do Procedimento Operacional Padrão de Posicionamento com Prematuros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 3):1205-1211
01/01/2018
Resumo
PESQUISAAplicação clínica do Procedimento Operacional Padrão de Posicionamento com Prematuros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 3):1205-1211
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2016-0674
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Comparar respostas fisiológicas e comportamentais de Recém-Nascidos Prematuros (RNPT) posicionados pelo Decúbito de Rotina da Unidade (DRU) e pelo Procedimento Operacional Padrão (POP) de posicionamento.
Método:
Estudo comparativo quase experimental, realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal no Sul do Brasil. Avaliados 30 RNPTs com idade gestacional ≤32 semanas alocados, randomizadamente, em Decúbito de Rotina da Unidade (DRU) e Grupo Intervenção (POP), este subdividido em Decúbito Lateral Direito (DLD), Decúbito Dorsal (DD), Decúbito Lateral Esquerdo (DLE) e Decúbito Ventral (DV). Avaliou-se antes, durante e após o procedimento: Frequência Cardíaca (FC); Frequência Respiratória (FR); Saturação Periférica de Oxigênio (SpO2); comportamento pela Escala de Brazelton Modificada (EBM); dor pela NIPS.
Resultados:
Durante a intervenção, FR (p=0,023), índices na EBM (p=0,01) e NIPS (p<0,0001) reduziram significativamente no POP. FC e SpO2 não apresentaram uma diferença significativa.
Conclusão:
O posicionamento conforme o POP evidencia benefício em relação ao estado comportamental e fisiológico de RNPT.
Palavras-chave: Posicionamento do PacientePrematuroRecém-NascidoTerapêuticaUnidade de Terapia Intensiva NeonatalVer mais -
CASE STUDY
Apendicite neonatal: um estudo de caso de sobrevida
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(6):1296-1300
01/01/2017
Resumo
CASE STUDYApendicite neonatal: um estudo de caso de sobrevida
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(6):1296-1300
01/01/2017DOI 10.1590/0034-7167-2016-0610
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Objetivo:
Divulgar um caso de apendicite neonatal ocorrido em um hospital infantil do Sul do Brasil, evidenciando o impacto na sobrevida do neonato.
Método:
Estudo de caso com coleta de dados em prontuário, aprovado pela Instituição e pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos.
Resultados:
O quadro clínico é caracterizado inicialmente por intolerância alimentar, evoluindo para hipoatividade, alteração de sinais vitais e septicemia por perfuração intestinal. A conduta é exclusivamente cirúrgica, pois nenhum caso descrito na literatura foi diagnosticado no pré-operatório e os achados normalmente voltam-se para abdome agudo.
Conclusão:
Deve-se estabelecer uma vigilância clínica enfocada quando o recém-nascido apresenta quadro de irritação peritoneal. O acompanhamento da evolução e a piora dos sintomas pela enfermagem, como parte da equipe de cuidado e parceira da equipe médica, propicia intervenção cirúrgica precoce, evitando complicações como septicemia e óbito.