-
ARTIGO ORIGINAL
Prevalência de esgotamento profissional em técnicos em enfermagem de uma unidade de Terapia Intensiva Adulto
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 3):e20190736
20/01/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALPrevalência de esgotamento profissional em técnicos em enfermagem de uma unidade de Terapia Intensiva Adulto
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 3):e20190736
20/01/2021DOI 10.1590/0034-7167-2019-0736
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
verificar a prevalência de esgotamento profissional (Síndrome de Burnout) em técnicos em enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva adulto e associar a prevalência a dados sociodemográficos e clínicos.
Método:
estudo transversal, desenvolvido em Unidade de Terapia Intensiva adulto de hospital público de grande porte do Sul do Brasil, entre março e abril de 2018. A prevalência foi avaliada com o Maslach Burnout Inventory.
Resultados:
participaram 122 técnicos em enfermagem (idade 39 ± 2,5 anos), sendo 76% mulheres. As prevalências de Síndrome de Burnout foram 19,7% e 62,9%. Houve associação significativa entre Síndrome de Burnout e depressão (p=0,004), assim como Síndrome de Burnout e comorbidades (p=0,033), quando adotado critério menos conservador.
Conclusão:
os achados são relevantes para os profissionais desta área, podendo contribuir para adoção de estratégias de combate à Síndrome de Burnout.
Palavras-chave: EnfermagemEquipe de EnfermagemEsgotamento ProfissionalSaúde do TrabalhadorUnidade de Terapia IntensivaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Síndrome de Burnout e Fatores Associados em Enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 3):e20190535
20/01/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALSíndrome de Burnout e Fatores Associados em Enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 3):e20190535
20/01/2021DOI 10.1590/0034-7167-2019-0535
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
estimar a prevalência e os fatores associados à Síndrome de Burnout em enfermeiros intensivistas de uma cidade do estado da Bahia. Métodos: estudo transversal, populacional, realizado com 65 enfermeiros intensivistas por meio de um questionário autoaplicável no período de julho a novembro de 2016, contendo dados sociodemográficos, hábitos de vida, características do trabalho. Para definir a Síndrome de Burnout, utilizou-se o Maslach Burnout Inventory.
Resultados:
a prevalência da Síndrome de Burnout foi de 53,6%. Observou-se associação com a idade, consumo de tabaco, uso bebida alcoólica, carga horária semanal de plantão noturno, vínculo de trabalho, possuir título de especialista em terapia intensiva, número de pacientes assistidos por plantão, renda mensal e considerar o trabalho ativo ou de alta exigência.
Conclusão:
os resultados deste estudo podem contribuir para a ampliação da discussão sobre as condições estressantes de trabalho no ambiente de Unidade de Terapia Intensiva.
Palavras-chave: Enfermeiras e EnfermeirosEsgotamento ProfissionalEstudos TransversaisSaúde do TrabalhadorUnidade de Terapia IntensivaVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Validação de indicadores do resultado de enfermagem da Nursing Outcomes classification: gravidade do olho seco
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 5):e20190854
21/12/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEValidação de indicadores do resultado de enfermagem da Nursing Outcomes classification: gravidade do olho seco
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 5):e20190854
21/12/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0854
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Validar o conteúdo dos indicadores do resultado de enfermagem Gravidade do olho seco, da Nursing Outcomes Classification, em pacientes adultos internados em unidade de terapia intensiva.
Métodos:
Estudo metodológico de validação de conteúdo, desenvolvido em duas etapas: a primeira, composta por 23 especialistas; e a segunda, por um grupo-consenso formado por 10 enfermeiros. Para análise dos dados da primeira etapa, utilizou-se o índice de validade de conteúdo e teste binominal para cada indicador; na segunda etapa, ocorreu transcrição das discussões de cada encontro, e os indicadores que obtiveram consenso 100% foram validados.
Resultados:
Dos 14 indicadores avaliados pelos especialistas, 7 apresentaram ponte de corte inferior a 0,80, mas não evidenciaram significância estatística pelo teste binomial. Na validação por grupo-consenso, seis indicadores foram reformulados.
Conclusão:
Os 14 indicadores foram considerados válidos para serem utilizados na avaliação de pacientes internados em unidade de terapia intensiva.
Palavras-chave: Avaliação em EnfermagemEnfermagemEstudos de ValidaçãoSíndromes do Olho SecoUnidade de Terapia IntensivaVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Fatores associados à infecção por Staphylococcus aureus resistente à meticilina em unidade de terapia intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190483
07/09/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEFatores associados à infecção por Staphylococcus aureus resistente à meticilina em unidade de terapia intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190483
07/09/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0483
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Identificar os fatores associados à infecção por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) em pacientes adultos internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e compará-los com um grupo controle.
Métodos:
Estudo caso-controle, retrospectivo, realizado em UTI adulto, no período de janeiro/2015 a junho/2017, com 61 pacientes que desenvolveram infecção por Staphylococcus aureus resistente à meticilina e o mesmo número de controle.
Resultados:
A maioria dos participantes era do sexo masculino (60,6%), com diagnóstico neurológico (35,2%) e hipertensos (50,0%). Na comparação dos grupos, houve diferença estatisticamente significante em relação à ventilação mecânica (p=0,0107), traqueostomia (p=0,0083), óbito (p=0,0401), cateter urinário (p=0,0420), dias de internação (p<0,0001) e gravidade dos pacientes (p=0,0003). Os principais fatores associados à infecção por Staphylococcus aureus resistente à meticilina foram gravidade (OR= 65,69; IC=3,726-4,808; p=0,0018), Antimicrobiano (OR= 0,047;IC=0,028-0,122;p=0,0024), dias de internação (OR=1,19; IC=0,952-1,031; p=0,0285).
Conclusão:
A infecção por Staphylococcus aureus resistente à meticilina é multifatorial e se associou ao tempo de internação e à gravidade dos pacientes. Antimicrobiano foi fator protetor.
Palavras-chave: Controle de InfecçõesEnfermagemResistência Microbiana a MedicamentosStaphylococcus AaureusUnidade de Terapia IntensivaVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Carga de trabalho de enfermagem em unidade de terapia intensiva destinada a pacientes com queimaduras
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 1):e20190446
10/07/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLECarga de trabalho de enfermagem em unidade de terapia intensiva destinada a pacientes com queimaduras
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 1):e20190446
10/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0446
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
Mensurar a carga de trabalho de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva destinada ao tratamento de pacientes com queimaduras e avaliar sua associação com variáveis clínicas, tempo e desfecho da internação.
Métodos:
Estudo transversal realizado em um hospital público e de grande porte brasileiro, que incluiu 33 pacientes. A carga de trabalho de enfermagem foi avaliada por meio do Nursing Activities Score (NAS) a cada 24 horas. Foram realizadas 447 avaliações Nursing Activities Score. Para a análise estatística, utilizaram-se os testes t de Student, ANOVA e Correlação de Spearman. Considerou-se a diferença significante de 5% (p ≤ 0,05).
Resultados:
A média Nursing Activities Score foi de 84% (±4,4), que correspondeu a 20,2 horas. Houve associação entre a carga de trabalho de enfermagem e a gravidade do paciente (p < 0,010), superfície corporal queimada (p = 0,010) e desfecho da internação (p = 0,020).
Conclusão:
Pacientes vítimas de queimaduras, atendidos em UTI, demandaram elevada carga de trabalho de enfermagem, que foi influenciada por aspectos clínicos e desfecho da internação. Esses achados apontam a necessidade de se reconsiderar o dimensionamento de pessoal relacionado a esse perfil assistencial.
Palavras-chave: Carga de TrabalhoEnfermagemQueimadurasUnidade de Terapia IntensivaUnidades de QueimadosVer mais -
EXPERIENCE REPORT
Hipotermia pós ressuscitação cardiopulmonar com baixos insumos: relato de experiência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(4):1114-1118
19/08/2019
Resumo
EXPERIENCE REPORTHipotermia pós ressuscitação cardiopulmonar com baixos insumos: relato de experiência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(4):1114-1118
19/08/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0771
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
relatar a experiência da condução de controle direcionado da temperatura de uma paciente pós ressuscitação cardiopulmonar, com insumos reduzidos e básicos disponíveis na instituição.
Método:
relato de experiência de controle direcionado da temperatura em paciente (idade 15 anos) após quatro horas de ressuscitação cardiopulmonar em uma unidade de terapia intensiva de um hospital do interior do Estado de São Paulo, no ano de 2016, conforme protocolo sugerido pela American Heart Association 2015. Utilizou-se aplicações de compressas embebidas em água gelada, sacos plásticos com gelo triturado e controle da temperatura retal.
Resultados:
em oito horas a temperatura atingiu 34ºC. O resfriamento corporal foi mantido por 24 horas, todavia os sacos com gelo triturado foram utilizados nas primeiras 6 horas.
Conclusão:
a conduta dos enfermeiros para obter o resfriamento corporal com insumos reduzidos e básicos, mostrou-se efetiva durante a permanência na unidade de terapia intensiva.
Palavras-chave: Hipotermia InduzidaParada CardíacaReanimação CardiopulmonarRegulação da Temperatura CorporalUnidade de Terapia IntensivaVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Identificação de delirium e delirium subsindromático em pacientes de terapia intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(2):463-467
18/04/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEIdentificação de delirium e delirium subsindromático em pacientes de terapia intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(2):463-467
18/04/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0240
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
identificar delirium e delirium subsindromáico em pacientes de terapia intensiva; relacionar com idade, tempo de internação e demonstrar a mortalidade.
Método:
estudo retrospectivo, quantitativo, realizado em Unidade de Terapia Intensiva, por meio da escala Richmond Agitation-Sedation Scale para avaliar sedação e a escala Intensive Care Delirium Screening Checklist para identificação de delirium, com participação de 157 pacientes. Para análise estatística, foram aplicados o teste t e o Qui-quadrado.
Resultados:
a maioria apresentou delirium subsindromático (49,7%). A mortalidade foi de 21,7%. A relação entre o delirium e sua subsíndrome com o tempo de internação foi estatisticamente significativo para ambos (p=0,035 e p<0,001), enquanto a idade foi significativa apenas no subsindromático (p=0,009).
Conclusão:
a maioria dos pacientes apresentou delirium subsindromático. O tempo de internação foi estatisticamente significativo no delirium e no subsindromático. A idade foi significativa apenas no subsindromático. A mortalidade do paciente com delirium foi maior do que os demais.
Palavras-chave: Avaliação em EnfermagemDeliriumMortalidadeTempo de InternaçãoUnidade de Terapia IntensivaVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Tempo de assistência e indicadores de qualidade em Unidades de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 1):166-172
01/02/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLETempo de assistência e indicadores de qualidade em Unidades de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 1):166-172
01/02/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0067
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Verificar a correlação entre tempo de assistência de enfermagem e indicadores de qualidade assistencial.
Método:
Estudo observacional, correlacional, desenvolvido em 11 Unidades de Terapia Intensiva. A população compreendeu registros do quantitativo dos profissionais de enfermagem, do número dos portadores de, ao menos, um dos dispositivos terapêuticos Sonda Oro/Nasogastroenteral (SONGE), Cânula Endotraqueal (COT) e Cateter Venoso Central (CVC) e das ocorrências relativas às perdas desses artefatos.
Resultados:
O tempo correspondeu a 18,86 horas (Hospital A), 21 horas (Hospital B) e 19,50 horas (Hospital C); o indicador Incidência de Saída Não Planejada de SONGE apresentou média de 2,19/100 pacientes/dia; Incidência de Extubação não Planejada de COT, 0,42/100 pacientes/dia; e Incidência de Perda CVC, 0,22/100 pacientes/dia. Não houve correlação estatisticamente significante entre o tempo e os indicadores analisados.
Conclusão:
Esta pesquisa pode apoiar decisões metodológicas para investigações futuras que buscam o impacto dos recursos humanos na qualidade assistencial e segurança dos pacientes.
Palavras-chave: Administração de Recursos Humanos em SaúdeCarga de TrabalhoEnfermagemIndicadores de Qualidade em Assistência à SaúdeUnidade de Terapia IntensivaVer mais