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ORIGINAL ARTICLE
Determinantes micro e macropolíticos para a não-vacinação contra a COVID-19 em gestantes de Belo Horizonte
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 1):e20230235
10/01/2024
Resumo
ORIGINAL ARTICLEDeterminantes micro e macropolíticos para a não-vacinação contra a COVID-19 em gestantes de Belo Horizonte
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(Suppl 1):e20230235
10/01/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0235pt
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Objetivo:
Analisar os determinantes para a não-vacinação contra a COVID-19 em gestantes de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
Métodos:
Estudo epidemiológico, com delineamento transversal, realizado com dados do projeto intitulado “Parto e Aleitamento Materno em Filhos de Mães Infectadas por SARS-CoV-2”, desenvolvido durante a pandemia na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
Resultados:
A amostra deste estudo foi composta por 360 gestantes, das quais 77,89% receberam a vacina contra a COVID-19. Determinantes externos, sociais e institucionais podem influenciar na menor adesão à vacinação contra a COVID-19, especialmente: ausência de trabalho durante a gestação, acesso dificultado a consultas de pré-natal e rede de apoio comprometida ou deficiente.
Conclusões:
Diante desse cenário, é necessário um maior incentivo à educação em saúde, sobretudo no momento da assistência ao pré-natal, resultando em menores taxas de morbimortalidade e desfechos perinatais favoráveis.
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REVIEW
Crenças e atitudes de pais ou responsáveis legais sobre a vacinação infantil: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(4):e20240126
06/09/2024
Resumo
REVIEWCrenças e atitudes de pais ou responsáveis legais sobre a vacinação infantil: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(4):e20240126
06/09/2024DOI 10.1590/0034-7167-2024-0126pt
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Objetivo:
mapear as evidências científicas acerca das percepções, crenças, conhecimentos e atitudes de pais ou responsáveis legais de crianças menores de 5 anos quanto à vacinação infantil de rotina.
Métodos:
revisão de escopo, conduzida de acordo com o referencial do JBI. As buscas foram realizadas nas bases PubMed/MEDLINE, Web of Science, Scopus e LILACS. Retornaram 5.535 estudos e foram selecionados 77, que atenderam aos critérios de inclusão.
Resultados:
percepções relacionadas à interação com os profissionais e serviços de saúde, com a organização e estrutura familiar, com a interação social e políticas públicas, crenças culturais, religiosas e pessoais, conhecimentos sobre o calendário vacinal, o processo de vacinação e imunização e fontes de informação são os principais fatores mapeados e que podem influenciar positiva ou negativamente a atitudes dos pais ou responsáveis legais em vacinar crianças.
Conclusões:
os achados permitem identificar fatores relacionados à percepção e crenças dos pais sobre vacinação infantil.
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ORIGINAL ARTICLE
Construção e validação de vídeo educativo para prevenção do erro de imunização
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20230010
09/10/2023
Resumo
ORIGINAL ARTICLEConstrução e validação de vídeo educativo para prevenção do erro de imunização
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20230010
09/10/2023DOI 10.1590/0034-7167-2023-0010pt
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Objetivo:
construir e validar um vídeo de orientação, baseado em um cenário de simulação clínica de baixa fidelidade, para prevenção de erros de imunização.
Métodos:
estudo metodológico com construção de vídeo, validado em duas etapas por público distinto. Selecionou-se o conteúdo por um cenário de simulação realística do processo de administração de vacina a um paciente-ator. Consideraram-se válidos itens em concordância superior a 0,8 e 0,6, verificados por meio do Índice de Validação de Conteúdo (IVC) e do Content Validity Ratio (CVR), respectivamente.
Resultados:
o IVC dos juízes teve média de 97,5%, e CVR, de 0,9, e IVC dos profissionais de saúde, de 95,4%, e CVR, de 0,8. Abordaram-se os acertos na administração das vacinas, como leitura atenta dos rótulos, dupla checagem da vacina, distrações/interrupções e notificação do erro.
Conclusões:
o vídeo foi construído e validado quanto ao conteúdo, podendo ser utilizado na capacitação de profissionais atuantes em vacinação.
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Cobertura vacinal em menores de um ano e fatores socioeconômicos associados: mapas da heterogeneidade espacial
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220734
18/09/2023
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ORIGINAL ARTICLECobertura vacinal em menores de um ano e fatores socioeconômicos associados: mapas da heterogeneidade espacial
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220734
18/09/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0734pt
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Objetivo:
analisar a distribuição espacial da cobertura vacinal em menores de um ano e os fatores socioeconômicos associados ao cumprimento das metas preconizadas em Minas Gerais.
Métodos:
estudo ecológico, realizado nos 853 municípios do estado. Foram analisadas as coberturas vacinais da pentavalente, poliomielite, meningocócica C, febre amarela, rotavírus, e pneumocócica conjugada 10-valente. Realizou-se estatística de varredura e regressão logística múltipla para identificar agrupamentos espaciais e fatores associados ao cumprimento das metas de cobertura.
Resultados:
a análise espacial revelou aglomerados com risco de baixas coberturas para todas as vacinas. Número de famílias com renda per capita até 1/2 salário, Índice Mineiro de Responsabilidade Social e percentual da população pobre ou extremamente pobre se mostraram associados ao cumprimento das metas preconizadas.
Conclusões:
os resultados são úteis para projetar intervenções quanto à estruturação dos serviços de vacinação e implementação de ações para aumentar a cobertura vacinal nos aglomerados com menor propensão à vacinação.
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A influência das condutas da equipe de enfermagem na vigilância de eventos adversos pós-vacinação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210132
02/02/2022
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ORIGINAL ARTICLEA influência das condutas da equipe de enfermagem na vigilância de eventos adversos pós-vacinação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210132
02/02/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0132
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Objetivos:
analisar os efeitos das condutas dos profissionais de enfermagem na vigilância de eventos adversos pós-vacinação.
Métodos:
estudo transversal, com 384 participantes que receberam vacinas. Analisadas informações de antecedentes vacinais, vacinas administradas e orientações sobre vacinação. Realizadas análises descritivas e bivariada, por meio de regressão logística simples (Odds Ratio não ajustada).
Resultados:
as orientações sobre os eventos (RP=1.8; p=0,001) e as condutas frente a sua ocorrência (RP=1.7; p=0,001) são atividades que influenciam a vigilância dos eventos adversos pós-vacinação. Mais da metade dos participantes não recebeu orientações sobre as vacinas administradas, os eventos e as condutas em caso de ocorrência. Somente 38,5% foram orientados sobre as vacinas administradas e 40,6%, sobre os eventos adversos. Na presença do evento, 29,9% relataram que procuraram os serviços para notificação.
Conclusões:
realizar triagem adequada, orientar a respeito das vacinas e dos eventos adversos são medidas preventivas essenciais para fortalecer a vigilância de eventos adversos pós-vacinação.
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Segurança da injeção intramuscular sem aspiração na região ventro-glútea durante a vacinação: ensaio clínico randomizado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201119
20/08/2022
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ORIGINAL ARTICLESegurança da injeção intramuscular sem aspiração na região ventro-glútea durante a vacinação: ensaio clínico randomizado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201119
20/08/2022DOI 10.1590/0034-7167-2020-1119
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Objetivos:
comparar os eventos adversos após a administração da vacina hepatite A via intramuscular na região ventro-glútea entre as técnicas com e sem aspiração.
Métodos:
ensaio clínico randomizado duplo-cego, utilizando a vacina hepatite A (inativada) na região ventro-glútea, com amostra de 74 participantes no grupo intervenção, vacinados com a técnica de injeção lenta sem aspiração, e 74 participantes no grupo controle submetidos à injeção lenta com aspiração. Foi realizada avaliação diária dos participantes nas 72 horas pós-vacinação, com intuito de averiguar eventos adversos locais, sistêmicos, temperaturas locais e contralaterais.
Resultados:
a ocorrência de eventos adversos locais e sistêmicos foi homogênea entre os grupos nos três dias pós-vacinação (p>0,05). Não houve influência das variáveis sexo, raça, doença pré-existente e uso de medicamento.
Conclusões:
a técnica de vacinação intramuscular sem aspiração na região ventro-glútea é segura quanto aos eventos adversos pós-vacinação em comparação à técnica convencional com aspiração.
Palavras-chave: Efeito Adverso no Local de InjeçãoEnfermagem Baseada em EvidênciasEnsaio Clínico Controlado RandomizadoInjeções IntramuscularesVacinaçãoVer mais -
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Desigualdades sociais e obstétricas e vacinação em gestantes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190099
31/07/2020
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ORIGINAL ARTICLEDesigualdades sociais e obstétricas e vacinação em gestantes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190099
31/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0099
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Objetivos:
analisar a associação do nível socioeconômico e características obstétricas com registro vacinal de gestantes.
Métodos:
estudo transversal, realizado com 480 puérperas. Foi considerada, como variável dependente, a vacinação de gestantes; e como variáveis independentes: idade, cor de pele, escolaridade, união estável, trabalho remunerado e número de consultas no pré-natal. Associação entre as variáveis foi verificada por meio de modelo de regressão de Poisson.
Resultados:
das 480 cadernetas de gestantes, 10,63% possuíam informações da vacinação contra hepatite B; 31,46% para o tétano; e, para influenza, observou-se ausência de registro em 90% das cadernetas. Houve associação de trabalho remunerado e número de consultas realizadas no prénatal com vacinação contra hepatite B.
Conclusões:
menores proporções de ausência de vacinação ocorreram em mulheres que estavam no mercado de trabalho e que realizaram maior número de consultas de pré-natal. Isso sugere que desigualdades socioeconômicas podem interferir na vacinação de gestantes nos serviços de saúde.
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Vacinação como demanda programada: vivências cotidianas de usuários
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(4):e20180451
18/05/2020
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ORIGINAL ARTICLEVacinação como demanda programada: vivências cotidianas de usuários
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(4):e20180451
18/05/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0451
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
compreender a vacinação como uma demanda programada e o acesso a essa demanda no cotidiano dos serviços de saúde, sob a ótica dos usuários.
Métodos:
estudo de casos múltiplos, holístico-qualitativo, fundamentado na Sociologia Compreensiva do Cotidiano, com 74 usuários de quatro microrregiões sanitárias da Região Ampliada Oeste de Minas Gerais.
Resultados:
a programação da demanda em vacinação no cotidiano dos serviços é comprometida pela fragilidade no registro dos dados, pela subutilização dos sistemas informatizados e pela perda do cartão de vacina, acarretando em oportunidades perdidas de imunização e revacinações desnecessárias. O não envolvimento da equipe da Atenção Primária à Saúde também comprometeu o acesso a essa ação.
Considerações Finais:
ressalta-se a necessidade de mais esforços serem dispensados para a efetiva utilização dos sistemas informatizados e a Educação Permanente dos profissionais, para que haja aproveitamento de todas as oportunidades de orientações e encaminhamentos dos usuários à sala de vacinação.
Palavras-chave: Acesso aos Serviços de SaúdeAtenção Primária à SaúdeNecessidades e Demandas de Serviços de SaúdeSistemas de InformaçãoVacinaçãoVer mais