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ORIGINAL ARTICLE
Significando a violência internalizada ao longo da vida por idosos que vivem na área rural
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(3):e20230163
17/06/2024
Resumo
ORIGINAL ARTICLESignificando a violência internalizada ao longo da vida por idosos que vivem na área rural
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(3):e20230163
17/06/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0163pt
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Objetivos:
compreender os significados da violência internalizados ao longo da vida por idosos que vivem na área rural.
Métodos:
estudo qualitativo, ancorado no referencial teórico do Interacionismo Simbólico e no referencial metodológico da Teoria Fundamentada nos Dados na vertente construtivista. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas individuais. Os dados foram codificados com auxílio do software Atlas.ti.
Resultados:
foi possível identificar que o contexto da área rural fortalece a cultura do patriarcalismo, bem como contribui para que a violência seja silenciada e naturalizada. Constatou-se também que a violência é um produto da desigualdade social e da desigualdade de gênero.
Considerações Finais:
os idosos moradores da área rural internalizaram a violência sofrida de forma singular, e os aspectos próprios desse cenário podem potencializar a violência intrafamiliar, pois há uma cultura patriarcalista que promove a desigualdade social e de gênero.
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Estratégias utilizadas por enfermeiros sobre subnotificações de acidentes de trabalho rural por uso de agrotóxicos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(2):e20230384
14/06/2024
Resumo
ORIGINAL ARTICLEEstratégias utilizadas por enfermeiros sobre subnotificações de acidentes de trabalho rural por uso de agrotóxicos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(2):e20230384
14/06/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0384pt
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Objetivo:
Conhecer as estratégias utilizadas acerca das subnotificações por uso de agrotóxicos no meio rural.
Método:
Estudo qualitativo realizado em oito unidades básicas de regiões rurais e duas unidades de pronto atendimento de um município do sul do Brasil. A coleta de dados deu-se em 2023, por entrevistas. Participaram 20 profissionais enfermeiros. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo.
Resultados:
Apontaram como estratégias a realização da educação permanente e continuada dos profissionais que realizam a notificação, a busca ativa e a capacitação dos trabalhadores que lidam diretamente com esse tipo de substância, a informatização da notificação por meio do preenchimento das fichas online e a realização de pesquisas acerca da temática.
Considerações Finais:
Os enfermeiros desempenham um papel importante na notificação de acidentes de trabalho pelo uso de agrotóxicos, melhorando a segurança ocupacional no meio rural.
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Fatores associados às atividades de lazer de idosos residentes na zona rural
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 3):e20190600
13/07/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEFatores associados às atividades de lazer de idosos residentes na zona rural
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 3):e20190600
13/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0600
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Objetivo:
Identificar os fatores associados às atividades de lazer de idosos residentes na zona rural.
Método:
Estudo transversal quantitativo realizado com 258 idosos residentes na área rural do Paraná. O instrumento para a coleta abordou questões sociodemográficas, econômicas e atividades de lazer autorreferidas. A associação entre as variáveis e as atividades de lazer foi verificada por meio de análise bivariada e multivariada.
Resultados:
Entre os idosos entrevistados, 63,9% eram do sexo feminino e 36,1% do sexo masculino, com média de idade de 68,3 anos (± 5,8 anos). A participação em atividades de lazer foi alta (79,8%), e os fatores que se associaram à sua prática foram: situação conjugal, sexo e escolaridade.
Conclusão:
Considerando que a prática de atividades de lazer promove melhores condições de vida e saúde, reforça-se a necessidade de implementação de ações e instrumentos que proporcionem lazer individual e coletivo no espaço rural.
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ORIGINAL ARTICLE
Internação psiquiátrica no hospital geral de alcoolistas do meio rural: expectativas dos familiares
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1442-1449
21/10/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEInternação psiquiátrica no hospital geral de alcoolistas do meio rural: expectativas dos familiares
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1442-1449
21/10/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0710
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Objetivo:
Conhecer as expectativas de familiares de alcoolistas residentes no meio rural com tratamento em Unidade de Internação Psiquiátrica.
Método:
pesquisa qualitativa, mediante entrevista com 15 familiares de alcoolistas residentes no meio rural internados em uma Unidade Psiquiátrica. As informações foram interpretadas à luz da Sociologia Fenomenológica.
Resultados:
emergiram duas categorias concretas: Expectativas de que o familiar pare de fazer uso de álcool e Projetos do familiar do alcoolista após a alta hospitalar. Os familiares esperavam que o alcoolista mantivesse a abstinência e planejavam os cuidados após a alta, envolvendo desde o acolhimento em seus lares a projetos com perspectiva de controle ou de receio de não terem condições de cuidar do alcoolista.
Considerações finais:
a maioria dos participantes tem expectativas positivas em relação à internação psiquiátrica, mas há familiares que não se sentem seguros em cuidar do alcoolista e mencionaram alternativas como buscar outro cuidador e, até mesmo, asilos.
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PESQUISA
Envelhecimento e qualidade de vida de idosos residentes da zona rural
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 2):724-732
01/01/2018
Resumo
PESQUISAEnvelhecimento e qualidade de vida de idosos residentes da zona rural
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 2):724-732
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0149
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Objetivo:
Avaliar a qualidade de vida e a saúde dos idosos residentes nas zonas rurais do centro oeste de Minas Gerais.
Método:
Estudo transversal, em quatro municípios mineiros, por entrevista com idosos. Testaram-se associações entre variáveis sociodemográficas e qualidade de vida, dicotomizada em “satisfatória”/“não satisfatória” com valor obtido a partir da mediana de respostas positivas nas questões. Utilizaram-se o teste qui-quadrado, Fisher e regressão.
Resultados:
Responderam 182 idosos e apresentaram relação com qualidade de vida “satisfatória” - bivariada (p < 0,05): idade até 69 anos (61,6%), casados (61,7%), residindo por até 54 anos no meio rural (68%), sem receber ajuda financeira (59,5%), vivendo acompanhado (61%), não fumante (60%), referindo boa saúde (76,7%), satisfeito com a vida (69,6%); regressão: não receber ajuda financeira, morar acompanhando e não fumar.
Conclusão:
Idosos da zona rural apresentaram boa qualidade de vida/saúde nos aspectos cognitivos, acesso a serviços, bens, hábitos, mas a atenção deve ser contínua tendo em vista suas vulnerabilidades.