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ARTIGO ORIGINAL
(Cre)scendo na ausência da mãe: vivências de crianças durante o cárcere materno
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20200413
11/11/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINAL(Cre)scendo na ausência da mãe: vivências de crianças durante o cárcere materno
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20200413
11/11/2020DOI 10.1590/0034-7167-2020-0413
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Objetivo:
compreender, por meio do brinquedo terapêutico dramático, as vivências de crianças durante o cárcere materno.
Métodos:
trata-se de um estudo fenomenológico à luz do referencial teórico de Winnicott, realizado em um centro assistencial filantrópico da capital paulista, com oito crianças de três a dez anos que participaram de entrevista mediada por sessão de brinquedo terapêutico dramático.
Resultados:
emergiram duas categorias temáticas: A criança sendo sem a mãe: uma tempestade com raios e trovões e A criança crescendo sem a mãe: garoa, chuva forte e alguns raios de sol.
Considerações finais:
as crianças revelaram que, mesmo na ausência da mãe, é possível continuar sendo e crescendo. O brinquedo terapêutico permitiu que as crianças dessem voz às suas vivências, cercada de preocupações e limitações, além de desvelar um contexto social desconhecido.
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ARTIGO ORIGINAL
Prevalência de dislipidemias em crianças de 2 a 9 anos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190759
11/11/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALPrevalência de dislipidemias em crianças de 2 a 9 anos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190759
11/11/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0759
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Objetivo:
Analisar a ocorrência de dislipidemias e fatores associados em crianças de 2 a 9 anos.
Métodos :
Estudo transversal, realizado com 700 crianças, em uma região do Nordeste brasileiro. Para comparação de médias, utilizou-se o teste t de Student; e, para a comparação de medianas, o teste de Mann-Whitney.
Resultados:
Encontrou-se uma prevalência de dislipidemia de 68,4%. Isoladamente, a maioria apresentou nível de: colesterol total desejável (386; 55,1%), colesterol da lipoproteína não desejável (376; 53,7%), lipoproteínas de baixa densidade - colesterol desejável (514; 73,4%) e triglicerídeo desejável (509; 72,7%). No modelo multivariado final, apenas a variável “idade pré-escolar” foi significante (razão de prevalência = 1,14), indicando que essas crianças têm mais chance de ter dislipidemia do que aquelas na idade escolar.
Conclusão:
Encontrou-se associação entre a dislipidemia e a idade pré-escolar. Indica-se a necessidade de programas e estratégias para melhor conhecimento sobre esse problema, além da prevenção de agravos coronarianos precoces.
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REFLEXÃO
Criança com necessidades especiais de saúde: desafios do sistema único de saúde no século XXI
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190037
11/11/2020
Resumo
REFLEXÃOCriança com necessidades especiais de saúde: desafios do sistema único de saúde no século XXI
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190037
11/11/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0037
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Objetivo:
Refletir sobre as lacunas no atendimento às Crianças com Necessidades Especiais de Saúde que demandam cuidados clínicos complexos com dependência de suporte tecnológico para manutenção da vida, no Sistema Único de Saúde.
Métodos:
Trata-se de um estudo de reflexão pautado nas políticas e literatura recentes relacionadas ao tema.
Discussão:
Apesar dos avanços conquistados com o Sistema Único de Saúde no que diz respeito ao acesso aos serviços de saúde e à ampliação da Atenção Básica, com o objetivo de reorientar a saúde, pode-se afirmar que o modelo de atenção à saúde às CRIANES no Brasil ainda é centrado no hospital e no saber médico.
Considerações finais:
Observam-se lacunas nas políticas para a criança destinadas ao novo perfil de pediatria, e pouco se discute sobre suas implicações para o Sistema Único de Saúde.
Palavras-chave: Atenção à SaúdeCriançaDoença CrônicaIntegralidade em SaúdePolítica PúblicaSistema Único de SaúdeVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Percepções do enfermeiro sobre violência contra criança e adolescente praticada pelo acompanhante na enfermaria pediátrica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190495
05/10/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALPercepções do enfermeiro sobre violência contra criança e adolescente praticada pelo acompanhante na enfermaria pediátrica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190495
05/10/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0495
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Objetivos:
conhecer a percepção dos enfermeiros sobre a violência contra a criança praticada pelo acompanhante na enfermaria pediátrica; descrever as ações do enfermeiro nesta situação; analisar essas ações à luz das políticas governamentais; e conhecer a organização e comunicação da equipe multidisciplinar no enfrentamento deste fenômeno.
M étodo
: pesquisa qualitativa descritiva, realizada mediante entrevista semiestruturada com enfermeiros. A análise temática identificou três categorias: “A percepção da violência“; “Ações e intervenções realizadas pelo enfermeiro“; e “Organização e Comunicação da equipe multidisciplinar“.
Resultados:
o enfermeiro reconhece os tipos de violência, porém atribui maior gravidade à violência física. As causas relatadas foram: crianças com temperamentos difíceis, violência transgeracional e hospitalização. As ações foram: diálogo, separação acompanhante-criança, registro e notificação ao Conselho Tutelar. Foi relatada comunicação deficiente da equipe multiprofissional e organização medicalocêntrica.
Considerações finais:
as políticas públicas estão direcionadas à violência fora dos ambientes institucionais, consequentemente, carecem de diretrizes para abordagem de situações presenciadas.
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ARTIGO ORIGINAL
Experiência da família no convívio com a disfunção vesical e intestinal de crianças e adolescentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190805
05/10/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALExperiência da família no convívio com a disfunção vesical e intestinal de crianças e adolescentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190805
05/10/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0805
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Objetivo:
compreender a experiência da família no convívio com a disfunção vesical e intestinal de crianças e adolescentes.
Métodos:
pesquisa qualitativa fenomenológica interpretativa, realizada por meio de entrevista aberta em profundidade com pais de crianças e adolescentes vinculadas ao ambulatório de Prática Avançada de Enfermagem em uropediatria.
Resultados:
emergiram as seguintes categorias representativas das experiências das famílias: Conhecimentos e aprendizados: construindo o saber familiar; Convivendo com a disfunção vesical e intestinal da criança: representações simbólicas; Manejo e adaptação à disfunção vesical e intestinal da criança: reorganizando a vida familiar.
Considerações finais:
a experiência da família relaciona-se a significados positivos e negativos, à presença ou ausência de vivências prévias, lacunas de informações, ao processo de aprendizagem e acesso ao acompanhamento profissional especializado. Destaca-se a importância do acompanhamento pelo enfermeiro no contexto do cuidado em uropediatria para a aprendizagem e consolidação do conhecimento específico sobre a disfunção vesical e intestinal.
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ARTIGO ORIGINAL
Manejo familiar de crianças que vivenciam a doença falciforme: um estudo qualitativo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190521
21/09/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALManejo familiar de crianças que vivenciam a doença falciforme: um estudo qualitativo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190521
21/09/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0521
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Objetivo:
conhecer a experiência de manejo familiar de crianças com doença falciforme à luz do referencial teórico Family Management Style Framework.
Métodos:
estudo de caso qualitativo, realizado entre setembro/2015 e julho/2016 com 12 membros de oito famílias cadastradas em um hemocentro mineiro. As entrevistas semiestruturadas foram gravadas e os dados analisados e interpretados pelo modelo híbrido de análise temática.
Resultados:
três estilos de manejo foram identificados: cinco famílias no estilo accommodating (acomodando); duas famílias no estilo struggling (lutando); e apenas uma família no estilo enduring (tolerante).
Frente aos estilos, notou-se que o empoderamento foi primordial na aquisição de habilidades e capacidades para o cuidado dessas crianças.
Considerações finais:
o conhecimento sobre o manejo familiar de crianças com doença falciforme propiciou a reflexão sobre a atuação do enfermeiro no apoio, orientações e estímulo para o empoderamento destas famílias visando à busca de um cuidado integral.
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ARTIGO ORIGINAL
Classificação de risco de crianças e adolescentes: prioridade do atendimento na emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190679
21/09/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALClassificação de risco de crianças e adolescentes: prioridade do atendimento na emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190679
21/09/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0679
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Objetivo:
Avaliar as condições clínicas e o risco de urgência de crianças e adolescentes atendidos em emergência hospitalar, conforme o Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco.
Métodos:
Estudo transversal, com 200 participantes. Utilizou-se instrumento embasado no Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco em Pediatria, usando para análise a razão de chances.
Resultados:
Predominaram pacientes do sexo masculino, na primeira infância, em creche ou que não estudam. Como condições clínicas, verificou-se maior frequência de alterações dos sinais vitais (24,5%) e respiratórias (20,0%), sendo que a maioria (57,5%) negou dor, 35,5% foram classificados como urgentes e 45,0% como não-urgente. Evidenciou-se maior chance de serem classificados como maior urgente (laranja) quando comparados com o não-urgente (azul).
Conclusão:
Concluiu-se que o protocolo utilizado contribuiu para uma classificação eficaz e foi considerado como tecnologia em saúde válida e confiável para a determinação da prioridade de atendimento.