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ARTIGO ORIGINAL
Enfermeiro como integrador na gestão do cuidado à criança com condição crônica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180453
03/04/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALEnfermeiro como integrador na gestão do cuidado à criança com condição crônica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180453
03/04/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0453
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Objetivos:
compreender a prática do enfermeiro na gestão do cuidado à criança com condição crônica no contexto hospitalar.
Métodos:
estudo analítico de abordagem qualitativa, com referencial teórico e metodológico da etnografia institucional. Desenvolvido na unidade pediátrica de um hospital universitário, em um município do Nordeste brasileiro. Foram utilizadas técnicas de coleta de dados, como observação participante, análise documental e entrevista semiestruturada. Participaram do estudo vinte profissionais, sendo eles enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, farmacêuticos, nutricionistas, fisioterapeutas e médicos. Para análise dos dados, utilizou-se a Análise de Conteúdo de Bardin com interface do software Atlas.ti.
Resultados:
categorias de análise, bem como “Enfermeiro como mediador da gestão do cuidado”; “Processo de enfermagem como mecanismo de gestão do cuidado”.
Considerações finais:
o enfermeiro revelou-se fundamental para gestão do cuidado à criança com condição crônica, atuando como mediador da relação entre o médico, os integrantes da equipe de saúde, o usuário e sua família.
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REVISÃO
Uma revisão de escopo das vivências morais de crianças com complexidade médica no Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20190268
30/03/2020
Resumo
REVISÃOUma revisão de escopo das vivências morais de crianças com complexidade médica no Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20190268
30/03/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0268
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Objetivos:
O objetivo desta revisão foi identificar e sintetizar como as vivências morais de crianças com complexidade médica estão sendo expressas na literatura brasileira relacionada à saúde e discutir lacunas de pesquisa e orientações para pesquisas futuras.
Métodos:
Uma revisão de escopo foi realizada, usando o referencial metodológico de Arksey e O’Malley, os Itens de Relatórios Preferenciais para Revisões Sistemáticas e a extensão de Meta-Análises para Revisões de Escopo (PRISMA-ScR). Pesquisas sistemáticas foram conduzidas nos bancos de dados Medline, CINAHL, Scopus e Embase. Os artigos foram incluídos de acordo com os critérios: possuir metodologias qualitativas, crianças como participantes e pesquisas publicadas no Brasil.
Resultados:
No total, 6.360 artigos foram recuperados dos bancos de dados. Dezesseis estudos foram selecionados para a análise.
Considerações finais:
Os estudos analisados não estavam focados primariamente nas experiências morais das crianças. No entanto, os estudos demonstram relatos moralmente relevantes sobre a capacidade das crianças de raciocinar e interpretar suas experiências vividas, expressando profundas preocupações sobre isolamento, sofrimento, aspirações futuras e sentimentos de normalidade.
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ARTIGO ORIGINAL
Modelo preditor de internação hospitalar para crianças e adolescentes com doença crônica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180467
17/02/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALModelo preditor de internação hospitalar para crianças e adolescentes com doença crônica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180467
17/02/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0467
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Objetivos:
Descrever um modelo preditor de frequência de internação hospitalar para crianças e adolescentes com doença crônica.
Métodos:
Foi construído um modelo baseado em árvore de decisão, a partir do banco de dados de 141 crianças e adolescentes, com doença crônica, internados em um hospital público federal. Para construção do modelo, foram incluídas 18 variáveis e a frequência de internação foi definida como desfecho.
Resultados:
Obteve-se uma árvore de decisão capaz de classificar corretamente 80,85% dos participantes. A leitura do modelo proporcionou o entendimento de que as situações de maior vulnerabilidade, como desemprego, baixa renda, restrições e ausência de envolvimento da família no cuidado, foram preditoras da maior frequência de internação hospitalar.
Conclusões:
O modelo sugere à enfermagem e equipe ações de prevenção para os fatores modificáveis e investimentos em promoção à saúde para os fatores não modificáveis e fortalece o debate sobre o cuidado diferenciado para esse público.
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REVISÃO
O uso de histórias infantis no cuidado de enfermagem à criança: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):333-342
13/12/2019
Resumo
REVISÃOO uso de histórias infantis no cuidado de enfermagem à criança: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):333-342
13/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0456
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Objetivo:
Identificar como as histórias infantis podem ser utilizadas no cuidado à criança.
Método:
Revisão integrativa da literatura, realizada em bases de dados, entre 2000 e 2018, em três idiomas. Foram incluídos artigos de pesquisa disponíveis na íntegra e que estavam de acordo com a seguinte questão: “Como as histórias infantis podem ser utilizadas no cuidado à criança?”.
Resultados:
A partir da análise de 16 artigos selecionados, emergiram três categorias: O uso de histórias no hospital; Intervenção de enfermagem especializada; e Histórias na dimensão educativa.
Considerações finais:
As evidências apontam benefícios às crianças, às famílias, às instituições e à Enfermagem. O uso de histórias infantis como intervenção de cuidado pode ocorrer em diferentes situações e cenários, valoriza e estimula vínculos, reduz ansiedade das crianças e familiares, estimula a participação das crianças no cuidado, e promove educação em saúde. É uma estratégia de baixo custo e ainda incipiente na Enfermagem.
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ARTIGO ORIGINAL
Internação e mortalidade por diabetes mellitus na infância: análise de séries temporais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):147-153
13/12/2019
Resumo
ARTIGO ORIGINALInternação e mortalidade por diabetes mellitus na infância: análise de séries temporais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):147-153
13/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0299
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Objetivo:
analisar a tendência das taxas de internação e mortalidade por Diabetes Mellitus em crianças e adolescentes no Brasil.
Método:
estudo de séries temporais, das taxas de internação e mortalidade por diabetes em crianças e adolescentes. Os dados foram obtidos do Sistema de Informações Hospitalares e do Sistema de Informações sobre Mortalidade, de 2005-2015, com análise realizada pela modelagem de regressão polinomial.
Resultados:
foram analisadas 87.100 internações e 1.120 óbitos por diabetes. As taxas de internações apresentaram aumento para ambos os sexos e todas as faixas etárias, com incremento para adolescentes entre 10-14 anos. A taxa de mortalidade apresentou queda, exceto para o grupo etário de 15-19 anos. À tendência da mortalidade geral no Brasil, as regiões Sul e Sudeste apresentaram decréscimo, enquanto que para as internações, apenas a região Centro-Oeste permaneceu constante, enquanto as demais aumentaram.
Conclusão:
ocorreu decréscimo da mortalidade na infância, porém, com aumento das internações.
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ARTIGO ORIGINAL
Vivência escolar da criança e adolescente com deficiência visual: experiência da família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):132-138
13/12/2019
Resumo
ARTIGO ORIGINALVivência escolar da criança e adolescente com deficiência visual: experiência da família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):132-138
13/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0254
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Objetivo:
compreender a experiência de famílias sobre a vivência escolar de crianças e adolescentes com deficiência visual.
Método:
estudo qualitativo, desenvolvido através dos referenciais Interacionismo Simbólico e pesquisa de narrativa. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada gravada, com onze famílias de crianças/adolescentes com deficiência visual, totalizando 40 participantes.
Resultados:
emergiram dois fenômenos: “contexto de exclusão” e “desempenho escolar prejudicado”. O preconceito vivenciado na escola traz consequências devastadoras para a vida da criança/adolescente com deficiência visual e sua família. Ocorre isolamento, dificuldade de adaptação ao recurso de apoio e déficit no desempenho escolar.
Considerações finais:
a produção contribui para despertar profissionais envolvidos com assistência dessas pessoas. É necessária uma participação efetiva de profissionais de saúde neste espaço para que desenvolvam ações junto a alunos, professores e familiares, voltadas para atendimento às necessidades de aprendizagem e promoção da saúde, inclusão, e respeito às diferenças.
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ARTIGO ORIGINAL
Acesso de crianças com necessidades especiais de saúde à rede de atenção
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):65-71
13/12/2019
Resumo
ARTIGO ORIGINALAcesso de crianças com necessidades especiais de saúde à rede de atenção
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):65-71
13/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0899
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Objetivo:
Conhecer como se dá o acesso de crianças com necessidades especiais de saúde na rede de atenção à saúde.
Método:
Pesquisa qualitativa do tipo descritivo-exploratória, desenvolvida por meio de entrevistas semiestruturadas mediadas pelo desenho do Mapa Falante. Participaram 19 familiares cuidadores dessas crianças em dois municípios brasileiros. Os dados foram submetidos à análise temática indutiva.
Resultados:
Apontou-se dificuldades, do diagnóstico ao acompanhamento especializado, algo denotado pelo itinerário da criança e sua família na busca pela definição do diagnóstico médico e pelo acesso ao profissional especializado; no atendimento na atenção primária à saúde, observou-se um distanciamento entre as necessidades das crianças e a assistência ofertada.
Conclusão:
O acesso de crianças com necessidades especiais de saúde apresenta-se permeado por obstáculos, como a morosidade no processo de definição diagnóstica da criança e o encaminhamento para o especialista. Houve substituição dos serviços da atenção primária pelos atendimentos em unidades de pronto-atendimento.
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REVISÃO
Intervenções de enfermagem nos cuidados paliativos em Oncologia Pediátrica: revisão integrative
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(2):531-540
18/04/2019
Resumo
REVISÃOIntervenções de enfermagem nos cuidados paliativos em Oncologia Pediátrica: revisão integrative
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(2):531-540
18/04/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0121
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Objetivo:
identificar, nas produções científicas, as intervenções de enfermagem nos cuidados paliativos em crianças e adolescentes com câncer.
Método:
revisão integrativa da literatura através das bases de dados: CINAHL, MEDLINE, IBECS, LILACS e SCIELO, realizado em outubro e novembro de 2017.
Resultados:
foram analisados 18 artigos que atenderam aos critérios de inclusão. Os resultados mostraram que, dentre os artigos selecionados, o Brasil é o país com maior número de publicações e que as intervenções como: musicoterapia, massagem, aplicação do lúdico, consulta precoce de cuidados paliativos, intervenções sociais e exercícios físicos que objetivaram a resolução de uma sintoma específico obtiveram melhores resultados se comparadas as intervenções que objetivavam a integralidade dos cuidados paliativos.
Considerações Finais:
concluímos que maior ênfase deve ser dada aos cuidados paliativos na formação acadêmica e profissional e que novos estudos em busca das melhores evidências devem ser realizados para embasar as práticas de enfermagem baseadas em evidências.