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REFLEXÃO
O encontro face a face no cuidado em saúde indígena: uma perspectiva em Lévinas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 6):2848-2853
01/01/2018
Resumo
REFLEXÃOO encontro face a face no cuidado em saúde indígena: uma perspectiva em Lévinas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 6):2848-2853
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0389
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Objetivo:
Refletir sobre os comportamentos sensíveis dos profissionais em saúde indígena a partir da filosofia de Emmanuel Lévinas, para ratificar a integralidade, a equidade e a humanidade.
Método:
estudo reflexivo.
Reflexão:
Estudos têm identificado inadequações no atendimento às singularidades indígenas. Nos cenários hospitalar e ambulatorial, elas se diluem na busca por cuidados. A dificuldade dos profissionais em admiti-las gera conflitos e não adesão dos indígenas a tratamentos que desconsideram suas práticas de cuidado. Em Lévinas, a consciência requer,"a priori," sensibilidade para acessar o Infinito no Rosto do Outro, que nos encontros face a face se apresenta ao Eu como Alteridade radical, propondo uma relação Ética pela transcendência. A liberdade do Eu quanto ao Outro é finita, porque dele não pode se apossar, e infinita pela sua responsabilidade pelo Outro.
Considerações finais:
O Eu constrói essência e existência na responsabilidade. Na Ética da Alteridade, em Lévinas, propõem-se reflexões que influenciem comportamentos sensíveis.
Palavras-chave: AcolhimentoCuidados de EnfermagemHumanização da AssistênciaLegislação SanitáriaSaúde de Populações IndígenasVer mais -
REFLEXÃO
Enfermagem e tecnologias leves para a cultura de paz na família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 6):2854-2857
01/01/2018
Resumo
REFLEXÃOEnfermagem e tecnologias leves para a cultura de paz na família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 6):2854-2857
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0756
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Objetivo:
Refletir sobre tecnologias para a cultura de paz que possam ser usadas pela enfermagem de família.
Método:
Ensaio teórico fundamentado nas premissas da cultura de paz e não violência.
Resultados:
Apontam-se quatro tecnologias leves para a cultura de paz nas famílias: comunicação não violenta, escuta qualificada, mediação de conflitos e círculos restaurativos.
Conclusão:
As tecnologias apontadas podem ser empregadas por enfermeiros para promover cuidados e políticas voltadas à cultura de paz e não violência nas famílias, com o objetivo de auxiliar na obtenção de bem-estar do sistema familiar e de sistemas correlatos.
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REFLEXÃO
Reflexões à luz da Teoria da Complexidade e a formação do enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(1):236-239
01/01/2017
Resumo
REFLEXÃOReflexões à luz da Teoria da Complexidade e a formação do enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(1):236-239
01/01/2017DOI 10.1590/0034-7167-2016-0239
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Objetivo:
refletir sobre a formação em Enfermagem levando em consideração os princípios do pensar complexo proposto por Morin.
Método:
reflexão fundamentada nos princípios da Teoria da Complexidade de Edgar Morin.
Resultados:
a aplicação da complexidade no ensino propõe uma educação emancipadora pautada no questionamento e na transformação social. Compreende a formação de enfermeiros que tenham como característica do seu trabalho a interação com o outro. Faz-se necessário preparar o discente para desenvolver atitudes e ações críticas e reflexivas capazes de superar a fragmentação e a linearidade do conhecimento.
Conclusão:
o cuidado de Enfermagem tem sido baseado numa assistência reducionista, refletindo o modelo cartesiano. Assim, a formação do enfermeiro busca contemplar saberes e experiências compartilhados de maneira que não exista o domínio de nenhuma disciplina sobre as outras, de nenhum profissional sobre o outro, aceitando as singularidades tanto dos profissionais como do próprio cliente/paciente.
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REFLEXÃO
Método brasileiro para desenvolvimento de subconjuntos terminológicos da CIPE®: limites e potencialidades
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(2):430-435
01/01/2017
Resumo
REFLEXÃOMétodo brasileiro para desenvolvimento de subconjuntos terminológicos da CIPE®: limites e potencialidades
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(2):430-435
01/01/2017DOI 10.1590/0034-7167-2016-0308
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Reflexão acerca dos limites e potencialidades de um método brasileiro para desenvolvimento de subconjuntos terminológicos da CIPE®, a partir da correlação entre esse método e métodos internacionais. Este tema vem sendo debatido pelo Conselho Internacional de Enfermeiros, que, a despeito de propor um guia de elaboração, incentiva e reforça a utilização de várias perspectivas e processos no desenvolvimento de subconjuntos. A Enfermagem brasileira necessita propor um método e aprofundar reflexões sobre a utilização de subconjuntos terminológicos da CIPE® na realidade do país. Considera-se que o desenvolvimento de subconjuntos no Brasil é incipiente e que o método proposto carece de utilização e aprofundamento de modo a difundir o uso da terminologia por meio da aplicação de subconjuntos.
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REFLEXÃO
Higienização das mãos como prática do cuidar: reflexão acerca da responsabilidade profissional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(2):442-445
01/01/2017
Resumo
REFLEXÃOHigienização das mãos como prática do cuidar: reflexão acerca da responsabilidade profissional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(2):442-445
01/01/2017DOI 10.1590/0034-7167-2016-0189
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A higienização das mãos (HM) representa uma prática fundamental do cuidado de enfermagem e é tradicionalmente considerada como a medida mais importante e eficaz na prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde. Entretanto, estudos apontam que a adesão ao procedimento é insatisfatória em todo o mundo e evidenciam baixas taxas de adesão. Num contexto no qual a segurança do paciente destaca-se como prioridade, o texto traz reflexões acerca da responsabilidade profissional ao não aderir às práticas de HM e de aspectos éticos relacionados a essa conduta.
Palavras-chave: Conhecimentos, Atitudes e Prática em SaúdeCuidados de EnfermagemHigiene das MãosInfecção HospitalarSegurança do PacienteVer mais -
REFLEXÃO
Cuidar em enfermagem na primeira infância: contribuições do reconhecimento intersubjetivo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(2):446-450
01/01/2017
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REFLEXÃOCuidar em enfermagem na primeira infância: contribuições do reconhecimento intersubjetivo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(2):446-450
01/01/2017DOI 10.1590/0034-7167-2016-0319
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Objetivo:
compreender elementos constitutivos do reconhecimento intersubjetivo relevantes para o cuidado de enfermagem na primeira infância, em prol do desenvolvimento integral infantil.
Método:
estudo reflexivo, fundamentado no conceito honnethiano de reconhecimento intersubjetivo nas dimensões do afeto, da defesa dos direitos e da estima social.
Resultados:
saberes e práticas de enfermagem, permeados pelo reconhecimento intersubjetivo nas referidas dimensões, contribuem para o dinamismo das relações interpessoais, produção da corresponsabilização e construção compartilhada do cuidado em saúde na primeira infância, com benefícios ao desenvolvimento integral.
Conclusão:
uma profícua articulação das três dimensões intersubjetivas permite a ampliação da compreensão da infância e do cuidado de enfermagem em saúde da criança no campo da promoção do desenvolvimento humano, contemplando o afeto, a defesa de direitos e a estima social nas relações estabelecidas, com possibilidades individuais e sociais futuras positivas.
Palavras-chave: Atenção Integral à SaúdeCriançaDesenvolvimento InfantilEnfermagemRelações InterpessoaisVer mais -
REFLEXÃO
Educação permanente em saúde sob a perspectiva de Agostinho de Hipona
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(3):656-661
01/01/2017
Resumo
REFLEXÃOEducação permanente em saúde sob a perspectiva de Agostinho de Hipona
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(3):656-661
01/01/2017DOI 10.1590/0034-7167-2016-0484
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Objetivo:
Refletir sobre a educação permanente na perspectiva de Agostinho de Hipona e suas teorias pautadas na construção do conhecimento e no processo de aprendizagem.
Método:
Trata-se de uma reflexão teórica cujo intuito é propor dimensões de análise, enfatizando a história e os desafios da educação permanente. Tais dimensões analisam a produção do conhecimento na pedagogia agostiniana, seus aspectos históricos e sua relação próxima com a educação permanente em saúde.
Resultados:
Revela a dificuldade da educação permanente em ter sua dimensão alcançada noserviço de saúde, tal qual a da academia de apropriar-se do pensamento de filósofos renomados como Agostinho, fruto do desconhecimento da convergência desses pressupostos e de sua relevância.
Considerações Finais:
Considera-se que a educação permanente e a pedagogia agostiniana caminham juntas no cuidar, atendendo às necessidades advindas da prática e nela refletida, confrontando os saberes isolados e com eles operando em conjunto.