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ORIGINAL ARTICLE
Avaliação do nível de saúde dos idoso: olhares da equipe de assistência ao paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201277
06/09/2022
Resumo
ORIGINAL ARTICLEAvaliação do nível de saúde dos idoso: olhares da equipe de assistência ao paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201277
06/09/2022DOI 10.1590/0034-7167-2020-1277
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Objetivo:
Compreender as diferenças dos médicos, enfermeiros e assistentes sociais na avaliação do nível de saúde dos idosos.
Métodos:
Estudo quantitativo transversal, com uso de estatística descritiva. Amostra não probabilística, constituída por 291 participantes provenientes de três categorias profissionais: 71 (24,4%) médicos, 192 (66%) enfermeiros e 28 (9,6%) assistentes sociais. Utilizouse questionário contemplando as variáveis: características sociodemográficas e instrumentos utilizados para avaliação.
Resultados:
Instrumentos com maior utilidade para avaliação dos idosos: para médicos, Mini Exame do Estado Mental; para enfermeiros, Escala de Braden; e para assistentes sociais, Genograma. No exame físico, os dados mais coletados pelos médicos e enfermeiros são os sinais vitais; e pelos assistentes sociais, a condição para executar as Atividades de Vida Diária.
Conclusões:
A avaliação dos idosos tem por base uma diversidade de instrumentos e apresenta-se como área em que os profissionais de saúde e sociais necessitam compartilhar informações.
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ORIGINAL ARTICLE
Comportamento cooperativo e gestão da equipe deassistência ao paciente em serviço hospitalar deoncohematologia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(4):e20201169
06/08/2021
Resumo
ORIGINAL ARTICLEComportamento cooperativo e gestão da equipe deassistência ao paciente em serviço hospitalar deoncohematologia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(4):e20201169
06/08/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-1169
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Objetivo:
identificar as percepções do trabalho em equipe segundo os profissionais de uma unidade de oncohematologia.
Métodos:
estudo exploratório/abordagem qualitativa. Participaram 19 profissionais de saúde da unidade de oncohematologia de um hospital público de ensino. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas, de setembro a dezembro de 2018. Análise de dados seguiu a Análise de Conteúdo, modalidade temática, e o referencial teórico de processo de trabalho.
Resultados:
emergiram duas categorias temáticas: Comportamento cooperativo dos profissionais da unidade de oncohematologia, revelando significados do trabalho em equipe e seus fatores facilitadores/dificultadores na unidade, e Composição, características e gestão da unidade, apresentando o trabalho em equipe na perspectiva da organização/dinâmica do trabalho na unidade, instrumentos materiais, capacitação/treinamento, composição da equipe e gestão organizacional.
Considerações finais:
destaca-se necessidade de a gestão conhecer e entender melhor o trabalho dos agentes e suas dificuldades, disponibilizando o amparo psicológico à equipe.
Palavras-chave: Comportamento CooperativoComunicação em SaúdeEquipe de Assistência ao PacienteRelações InterprofissionaisServiço Hospitalar de OncologiaVer mais -
REVIEW
Desafios e potencialidades para produção do cuidado integral na Atenção Primária à Saúde brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(5):e20210008
23/07/2021
Resumo
REVIEWDesafios e potencialidades para produção do cuidado integral na Atenção Primária à Saúde brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(5):e20210008
23/07/2021DOI 10.1590/0034-7167-2021-0008
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Objetivo:
Identificar entraves relacionais e organizacionais relativos à produção do cuidado e mapear estratégias e dispositivos favoráveis ao cuidado integral.
Métodos:
Scoping review de publicações brasileiras de 2008 a 2018, relacionadas à produção do cuidado na Atenção Primária à Saúde. Dos 348 estudos encontrados na Biblioteca Virtual da Saúde, 30 compuseram a amostra final, sendo acrescidos três capítulos de livro, totalizando 33 documentos.
Resultados:
Organizaram-se três eixos temáticos: Dimensão relacional entre profissionais de saúde e usuários; Dimensão interativa do processo de trabalho em equipe; e Dimensão organizacional e articulação em redes. Destacam-se desafios de práticas de saúde descontextualizadas das necessidades dos usuários; processos de trabalho cristalizados e burocratizados; e entraves organizacionais de barreiras de acesso. Potencialidades de dispositivos mapeados envolveram acolhimento, ferramentas de interprofissionalidade e redes instituintes de cuidado.
Considerações finais:
A panorâmica de desafios e processos indutores de boas práticas facilitam tomada de decisões comprometidas com um cuidado integral.
Palavras-chave: Assistência Integral à SaúdeAtenção Primária à SaúdeEquipe de Assistência ao PacientePolíticas Públicas de SaúdePrática de Saúde PúblicaVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Transição para o cuidado paliativo exclusivo de mulheres com câncer de mama
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(5):e20201325
23/07/2021
Resumo
ORIGINAL ARTICLETransição para o cuidado paliativo exclusivo de mulheres com câncer de mama
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(5):e20201325
23/07/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-1325
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Objetivo:
analisar as perspectivas que tangenciam o processo de transição para o cuidado paliativo exclusivo de mulheres com câncer de mama.
Métodos:
estudo qualitativo, descritivo, realizado em instituição de saúde pública no Rio de Janeiro, Brasil, entre dezembro de 2018 e maio de 2019. Foram entrevistados 28 profissionais de saúde. Utilizou-se a análise de conteúdo na modalidade temática.
Resultados:
as dificuldades operacionais atrelaram-se à estrutura física fragmentada, ao caráter tardio e não planejado do encaminhamento, à comunicação ineficaz e déficit de recursos humanos. Em geral, mulheres e familiares resistem ao encaminhamento por não conhecerem o cuidado paliativo. Não há consenso dos oncologistas sobre o momento mais adequado para interromper a terapia sistêmica para controle da doença.
Considerações finais:
as dificuldades percebidas configuram o encaminhamento abrupto, acompanhado de falsas esperanças e, muitas vezes, limitado aos cuidados no fim da vida.
Palavras-chave: Cuidado TransicionalCuidados PaliativosEnfermagem OncológicaEquipe de Assistência ao PacienteNeoplasias da MamaVer mais -
REVIEW
Tratamento farmacológico e não farmacológico do delirium em serviço hospitalar de oncologia: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200200
24/03/2021
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REVIEWTratamento farmacológico e não farmacológico do delirium em serviço hospitalar de oncologia: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200200
24/03/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0200
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Objetivos:
analisar a produção de artigos científicos sobre o manejo farmacológico e não farmacológico do delirium em pacientes oncológicos adultos hospitalizados.
Métodos:
revisão integrativa cuja amostra foi obtida nas bases de dados Scopus, The Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, EMBASE, Web of Science e nos portais Biblioteca Virtual em Saúde e PubMed.
Resultados:
dentre os dez estudos analisados, 80% descreveram exclusivamente o manejo farmacológico, predominando o uso do fármaco haloperidol; 20% citaram, superficialmente, intervenções/ações não farmacológicas (ações educativas) associadas ao manejo farmacológico cuja adequação poderia resultar em redução e controle da agitação psicomotora, contribuindo para segurança e conforto do paciente.
Conclusões:
há escassez de estudos abordando intervenções/ações de manejo farmacológico e não farmacológico do delirium. Torna-se imprescindível o desenvolvimento de estudos com foco na ampliação e progressão do conhecimento científico relacionado à temática em questão, notadamente no contexto nacional.
Palavras-chave: DelírioEquipe de Assistência ao PacienteOncologiaServiço Hospitalar de OncologiaTratamento FarmacológicoVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Medication time out como estratégia para a segurança do paciente: reduzindo erros de medicação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200136
24/03/2021
Resumo
ORIGINAL ARTICLEMedication time out como estratégia para a segurança do paciente: reduzindo erros de medicação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200136
24/03/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0136
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Objetivos:
analisar a implantação da estratégia medication time out para redução de erros relacionados a medicamentos.
Métodos:
trata-se de um estudo quantitativo, transversal, inferencial, com observação direta da realização da estratégia medication time out, realizado em uma unidade cardiointensiva de um hospital universitário do Rio de Janeiro.
Resultados:
foram observadas 234 prescrições, com 2.799 medicamentos. Das prescrições analisadas, 143 (61%) sofreram pelo menos uma alteração com a utilização da estratégia. Nas prescrições alteradas, 290 medicamentos sofreram algum tipo de alteração, sendo 104 (35,9%) relacionadas a medicamentos potencialmente perigosos. Durante a aplicação da estratégia, prescrições com polifarmácia apresentaram 1,8 vezes maior chance de ocorrência de erro (p valor=0,031), o que reforça a importância da estratégia para prescrições com múltiplos medicamentos.
Conclusões:
a implantação da estratégia medication time out contribuiu para a interceptação de um número elevado de erros de medicação, utilizando poucos recursos humanos e materiais.
Palavras-chave: Equipe de Assistência ao PacienteErros de MedicaçãoEstratégiasGestão de RiscosSegurança do PacienteVer mais -
EXPERIENCE REPORT
Reorganização do atendimento em ambulatório de mastologia durante a pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 1):e20200571
29/01/2021
Resumo
EXPERIENCE REPORTReorganização do atendimento em ambulatório de mastologia durante a pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 1):e20200571
29/01/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0571
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Objetivo:
relatar a experiência da equipe de saúde na reorganização dos atendimentos em ambulatório de mastologia.
Métodos:
relato de experiência em ambulatório de mastologia de serviço público universitário no Ceará entre março e abril de 2020. O serviço atende, exclusivamente, mulheres e que estão com alterações mamárias, para tratamentos cirúrgicos variando desde nodulectomias a mastectomias com oncoplástica.
Resultados:
o aumento dos casos de COVID-19 trouxe necessidade de reorganizar atendimentos em serviços de saúde. Seguiram-se as seguintes etapas: identificação das pacientes agendadas, leitura das evoluções clínicas nos prontuários eletrônicos, avaliação individual para definição da permanência ou não da consulta, contato telefônico para informar sobre a desmarcação. Dentre as 555 consultas agendadas para março e abril de 2020, 316 (56,9%) foram mantidas.
Considerações finais:
a reorganização dos atendimentos no ambulatório de mastologia otimizou o tempo de espera das consultas e evitou aglomerações no serviço, propiciando segurança às pacientes atendidas.
Palavras-chave: Assistência AmbulatorialEquipe de Assistência ao PacienteInfecções por CoronavirusNeoplasias de MamaSaúde da MulherVer mais