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ORIGINAL ARTICLE
Avaliação da cultura de segurança em um hospital público no Distrito Federal, Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 1):252-258
01/02/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEAvaliação da cultura de segurança em um hospital público no Distrito Federal, Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 1):252-258
01/02/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0716
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
avaliar a percepção dos profissionais de saúde sobre a cultura de segurança de um hospital público de alta complexidade do Distrito Federal, Brasil.
Método:
estudo transversal e descritivo. Utilizou-se o Questionário Atitudes de Segurança no formato eletrônico. Foram realizadas análises descritivas e inferenciais.
Resultados:
participaram 358 profissionais, sendo 242 (67,6%) do sexo feminino. Destes, 224 (62,6%) trabalhavam direta ou indiretamente com o paciente em atividades assistenciais; 79 (22,1%) em administrativas; 14 (3,9%) em gerenciais; e 41 (11,5%) em outras. O escore total foi de 57,1; os fatores satisfação no trabalho e percepção do estresse tiveram os resultados mais expressivos, 76,2 e 68,8, respectivamente. O quesito condições de trabalho teve o resultado mais baixo, 40,7.
Conclusão:
os resultados estão abaixo do escore 75, valor recomendado como indicativo de um clima de segurança positivo. Sugere-se a implementação de ações para a promoção da cultura de segurança e novos estudos com amostra representativa de todos os segmentos de trabalhadores.
Palavras-chave: Avaliação de Serviços de SaúdeCultura OrganizacionalPesquisa sobre Serviços de SaúdeQualidade da Assistência à SaúdeSegurança do PacienteVer mais -
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Validação de instrumento de autoavaliação dos Núcleos de Segurança do Paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 1):259-265
01/02/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEValidação de instrumento de autoavaliação dos Núcleos de Segurança do Paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 1):259-265
01/02/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0657
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Desenvolver e validar um instrumento para autoavaliação dos Núcleos de Segurança do Paciente nas instituições de saúde.
Método:
Estudo metodológico não-experimental, dividido nas seguintes etapas: revisão bibliográfica e construção do instrumento preliminar; validação do conteúdo por nove profissionais com experiência em Gestão da Qualidade e segurança do paciente que contribuíram para adequação dos itens quanto à clareza e pertinência; por fim, 12 coordenadores de NSP procederam a validação da confiabilidade do instrumento final, realizada por meio do Alfa de Cronbach.
Resultados:
O instrumento apresentou validade de conteúdo quanto à clareza e pertinência evidenciada pelo consenso acima de 70%. A consistência interna alcançou confiabilidade alta, apresentando alfa de Cronbach 0,857 para o instrumento geral, 0,825 para o Domínio Estrutura e 0,809 para o Domínio Processo.
Conclusão:
O instrumento atingiu evidências de validade de conteúdo e confiabilidade para autoavaliação, implantação e diagnóstico do NSP nas instituições de saúde.
Palavras-chave: Avaliação de Serviços de SaúdeEstudos de ValidaçãoGestão de RiscosHospitaisSegurança do PacienteVer mais -
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Cultura de segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):27-34
01/01/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLECultura de segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):27-34
01/01/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0647
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Avaliar a cultura de segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde (APS).
Método:
Estudo transversal, com 349 profissionais da saúde e gestores da APS de um município do Rio Grande do Sul, Brasil. O instrumento utilizado foi Safety Attitudes Questionnaire Ambulatory Version. Realizou-se dupla digitação independente dos dados e a análise estatística descritiva e inferencial.
Resultados:
O escore total variou entre 3,4 e 8,4 com média (7,0±1,3), avaliação positiva no domínio "Segurança do Paciente" (8,2±2,0). Trabalhar na Estratégia de Saúde da Família e ter de cinco a 12 anos de trabalho foi significativo para cultura positiva. As recomendações para melhorar a cultura de segurança foram: Implantação de protocolos, capacitações, melhoria da comunicação e resolutividade.
Conclusão:
Prevaleceu a avaliação negativa da cultura de segurança do paciente. Estabelecer uma cultura de segurança construtiva, com comportamentos seguros representa fatores para aprimorar a segurança do paciente em ambientes de cuidados primários.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeCultura OrganizacionalEquipe de Assistência ao PacienteQualidade da Assistência à SaúdeSegurança do PacienteVer mais -
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Conhecimento e comportamento de profissionais sobre o bundle de cateter venoso central
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):50-56
01/01/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEConhecimento e comportamento de profissionais sobre o bundle de cateter venoso central
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):50-56
01/01/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0164
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
Investigar os fatores que influenciam o conhecimento e comportamento dos profissionais de unidades neonatais e pediátricas sobre o bundle de inserção do cateter venoso central.
Método:
Estudo transversal, realizado em duas unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica de um hospital público de Belo Horizonte, no período de abril a julho de 2016. A amostra constituiu-se de 255 profissionais, que responderam a um instrumento estruturado. Foram realizadas análises descritivas e comparativas por meio do software SPSS.
Resultados:
A categoria profissional de enfermeiro (p = 0,010), a jornada de trabalho de 12×36 horas (p < 0,001), o treinamento como forma de aquisição do conhecimento (p < 0,001) e a participação em treinamentos (p < 0,001) estão associados ao maior conhecimento sobre o bundle. Quanto ao comportamento, não se observou associações significativas.
Conclusão:
Revelou-se que existem fatores que influenciam o conhecimento sobre o bundle de inserção de cateter central, refletindo a necessidade de considerá-los para a realização de práticas educativas mais efetivas em saúde.
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Perfil dos doadores de sangue que apresentaram reações adversas à doação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):81-87
01/01/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPerfil dos doadores de sangue que apresentaram reações adversas à doação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):81-87
01/01/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0305
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
identificar as reações adversas apresentadas pelos doadores de sangue e traçar o seu perfil sociodemográfico.
Método:
pesquisa quantitativa, retrospectiva transversal, realizada em 780 registros de doadores de sangue de um hemocentro público da região sul do Brasil, no período de dezembro de 2015 a janeiro de 2016. Para análise procedeu-se à estatística descritiva.
Resultados:
identificou-se que, no período de 12 meses, o total de doadores de sangue correspondeu a 27.300 pessoas, no qual 780 desenvolveram ao menos uma adversidade. Caracterizaram-se por doadores de repetição, do gênero feminino, solteiros, com nível de escolaridade médio completo, na faixa etária de 16 a 30 anos, que desencadearam entre 1 e 3 adversidades. As reações leves foram mais recorrentes, seguidas das reações moderadas e graves.
Conclusão:
Aponta-se um alto índice de reações adversas por parte dos doadores enfatizando a necessidade de mudanças nas práticas dos cuidados em hemoterapia.
Palavras-chave: Bancos de SangueDoadores de SangueEnfermagemSegurança do PacienteServiço de HemoterapiaVer mais -
PESQUISA
Análise da ocorrência de incidentes notificados em hospital-geral
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(1):111-119
01/01/2018
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PESQUISAAnálise da ocorrência de incidentes notificados em hospital-geral
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(1):111-119
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2016-0574
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
avaliar os incidentes notificados espontaneamente em um hospital-geral de Minas Gerais.
Método:
estudo retrospectivo, descritivo, quantitativo, realizado em hospital-geral de Montes Claros - MG. A amostra foi composta de 1316 incidentes notificados entre 2011 a 2014. Os dados foram submetidos à estatística descritiva no software Statistical Package for the Social Sciences versão 18.0.
Resultados:
A prevalência de incidentes foi de 33,8 por 1.000 internações, tendo sido evidenciados aumento ao longo do período investigado e maior frequência nas unidades de internação, no setor de emergência e centro cirúrgico. Houve maior ocorrência em clientes adultos e relativos à cadeia medicamentosa. As principais causas foram o descumprimento da rotina/protocolo, sendo necessárias mudanças na rotina e no treinamento.
Conclusão:
Houve considerável prevalência de incidentes e aumento de notificações no período investigado, o que requer atenção dos gestores e colaboradores, apesar de observado o desenvolvimento da cultura de segurança do paciente.
Palavras-chave: EnfermagemGarantia da Qualidade dos Cuidados de SaúdeGestão da SegurançaQualidade da Assistência à SaúdeSegurança do PacienteVer mais -
PESQUISA
Avaliação do risco de erro na identificação de mulheres numa maternidade pública
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(1):120-125
01/01/2018
Resumo
PESQUISAAvaliação do risco de erro na identificação de mulheres numa maternidade pública
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(1):120-125
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0134
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Determinar a frequência de nomes e registros hospitalares similares das mulheres em uma maternidade pública de ensino e o risco para erro na identificação decorrente da similaridade na grafia e pronúncia do nome e no registro.
Método:
Estudo quantitativo, documental, casuística de 5.975 admissões ocorridas entre 2011 e 2014. Os dados: nome, data de admissão, alta, nascimento, número do registro hospitalar e leito foram coletados do sistema de informação eletrônico. A análise ocorreu pela estatística descritiva e construção de um algoritmo de comparação de texto e som.
Resultados:
Quanto à grafia idêntica, 86% decorreram do sobrenome e 96,5% de similaridade do som no primeiro nome. Relativo ao risco, houve, em ao menos um dia da semana, mulheres com o primeiro nome e sobrenome idênticos.
Conclusão:
O risco para ocorrência de equívocos na identificação dos pacientes é uma realidade, ratificando a importância da conferência e pronúncia correta do nome completo.
Palavras-chave: Avaliação de Serviços de SaúdeEnfermagem Materno-InfantilQualidade da Assistência à SaúdeSegurança do PacienteSistemas de Identificação de PacientesVer mais -
PESQUISA
Participação do paciente na higienização das mãos entre profissionais de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(2):259-264
01/01/2018
Resumo
PESQUISAParticipação do paciente na higienização das mãos entre profissionais de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(2):259-264
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2016-0124
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Investigar a percepção e atitude dos profissionais de saúde (PS) sobre a participação do paciente na higienização das mãos (HM).
Método:
Estudo transversal, realizado com 150 PS de um hospital universitário do Brasil. Realizou-se uma análise descritiva.
Resultados:
A higiene simples das mãos foi o método preferido dos PS, em detrimento da fricção com preparação alcoólica. Dos PS, 83,3% apoiavam à participação do paciente em lembrá-los sobre a HM, mas 48% relataram que se sentiriam desconfortáveis; 45,3%, confortáveis; e 20,7% conheciam o programa "Paciente Pela Segurança do Paciente".
Conclusão:
PS mostraram conhecimento limitado sobre a HM, contrapondo as recomendações sobre o tema. Revelou-se a contradição entre a aceitação e atitude dos PS em serem questionados pelo paciente a respeito da HM, refletindo desconhecimento do programa da OMS e a necessidade de implementação de práticas educativas em saúde.
Palavras-chave: Higiene das MãosInfecção HospitalarParticipação do PacientePessoal da SaúdeSegurança do PacienteVer mais