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Validação das definições de diagnósticos de enfermagem para pessoas com Aids
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(4):e20180915
18/05/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEValidação das definições de diagnósticos de enfermagem para pessoas com Aids
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(4):e20180915
18/05/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0915
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
elaborar e validar o conteúdo das definições conceituais e operacionais dos Diagnósticos de Enfermagem da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem para pessoas com Aids.
Métodos:
estudo metodológico com cem pessoas vivendo com Aids, em um Hospital Escola. Além disso, 19 enfermeiros selecionados por meio da plataforma Lattes atuaram como juízes no processo de validação. A pesquisa foi realizada apreciando-se três momentos: identificação e validação dos diagnósticos de enfermagem; construção das definições conceituais e operacionais dos diagnósticos, e validação de conteúdo, utilizando-se o índice de validade de conteúdo.
Resultados:
foram identificados 35 diagnósticos, sendo validados 18, para os quais foram construídas e validadas as definições conceituais e operacionais com índice de validade de conteúdo ≥ 0,8.
Conclusões:
a construção das definições conceituais e operacionais permite que o enfermeiro possa analisar as inferências clínicas e assim reafirmar o diagnóstico de enfermagem, contribuindo para a sua capacidade preditora.
Palavras-chave: Diagnóstico de EnfermagemEnfermagemEstudos de ValidaçãoSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaTerminologia Padronizada em EnfermagemVer mais -
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Fatores de vulnerabilidade associados às internações por HIV/aids: estudo caso controle
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180979
22/04/2020
Resumo
ORIGINAL ARTICLEFatores de vulnerabilidade associados às internações por HIV/aids: estudo caso controle
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180979
22/04/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0979
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Objetivos:
identificar a associação entre as internações por HIV/aids e os fatores que integram as vulnerabilidades individuais, sociais e programáticas.
Métodos:
estudo caso-controle realizado em 2014 em um município do estado de São Paulo. “Casos” compreenderam pessoas que viviam com HIV (PVHIV) internadas e “controles” aquelas que faziam acompanhamento ambulatorial. Foram realizadas entrevistas utilizando um instrumento com variáveis sociodemográficas, características clínicas e outras vulnerabilidades. Os dados foram analisados por meio de regressão logística condicional.
Resultados:
participaram 56 casos e 112 controles. Constituíram fatores de risco para internação hospitalar por HIV: indivíduos desempregados e aposentados/do lar; pessoas em situação de rua; não usuários de antirretroviral; indivíduos que não compareciam regularmente aos retornos. Acesso à assistente social constituiu-se um fator de proteção para internação.
Conclus
ões: esta investigação contribuiu para mensurar as vulnerabilidades sociais, individuais e programáticas que interferem na agudização do HIV e, consequentemente, no desfecho desfavorável, como a internação hospitalar.
Palavras-chave: Assistência à SaúdeHospitalizaçãoPopulações VulneráveisSaúde PúblicaSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaVer mais -
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Classificação de risco clínico em pessoas com aids acompanhadas na atenção especializada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1235-1242
16/09/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEClassificação de risco clínico em pessoas com aids acompanhadas na atenção especializada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1235-1242
16/09/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0559
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Elaborar um escore para estratificação de risco clínico de pessoas vivendo co.m Aids e analisar sua associação com aspectos clínicos e sociodemográficos.
Método:
Estudo transversal envolvendo 150 adultos com aids, em acompanhamento ambulatorial. Aplicou-se instrumento estruturado e, sequencialmente, técnicas estatísticas inferenciais sobre o escore elaborado.
Resultados:
45,3% dos participantes foram classificados no risco clínico alto. A contagem de LT-CD4+<500cel/mm3, carga viral detectável, presença de doenças oportunistas, doenças crônicas e manifestações clínicas associaram-se ao risco clínico elevado. Verificou-se diferença significativa no risco médio entre as categorias das variáveis situação empregatícia (p = 0,003) e classe econômica (p = 0,035). Constatou-se maior risco para pessoas pardas (OR = 5,55), afastadas do emprego (OR = 16,51) e pertencentes às classes C (OR = 20,07) e D (OR = 53,32), e menor risco entre os indivíduos com maior escolaridade (OR = 0,02).
Conclusão:
O escore proposto quantifica situações clínicas e aponta aspectos sociodemográficos que predispõem a instabilidade e agudização da aids, subsidiando a qualificação do cuidado.
Palavras-chave: Assistência ambulatoriaDeterminação do RiscEnfermagemSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaTecnologiaVer mais -
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Compartilhamento do cuidado da pessoa com HIV/Aids: olhar direcionado ao adulto jovem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1341-1348
16/09/2019
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ORIGINAL ARTICLECompartilhamento do cuidado da pessoa com HIV/Aids: olhar direcionado ao adulto jovem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1341-1348
16/09/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0248
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Objetivo:
Compreender o compartilhamento do cuidado à pessoa vivendo com HIV/Aids, com destaque ao adulto jovem e à estruturação de linha de cuidado na capital catarinense.
Método:
Pesquisa qualitativa, ancorada pela teoria fundamentada nos dados, os quais foram coletados na Rede de Atenção à Saúde de Florianópolis, totalizando 19 participantes distribuídos em dois grupos amostrais. A coleta e a análise dos dados se deram concomitantemente, com método de análise comparativa.
Resultados:
O município de estudo passa por transição no modelo de atenção às pessoas com HIV/Aids, em especial aos adultos jovens, cujo cuidado se compartilha dentro da Rede de Atenção à Saúde.
Considerações finais:
No município de estudo, tem-se a inclusão do manejo do HIV nos serviços da atenção primária, concomitantemente ao estabelecimento de modelo assistencial matriciado e mais resolutivo. Desta forma, o cuidado desta população compartilha-se nos diferentes pontos da rede de atenção à saúde.
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Gerência do cuidado de enfermagem em HIV/aids na perspectiva paliativa e hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1243-1250
16/09/2019
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ORIGINAL ARTICLEGerência do cuidado de enfermagem em HIV/aids na perspectiva paliativa e hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1243-1250
16/09/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0431
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Objetivos:
Compreender o significado atribuído pelo enfermeiro à gerência do cuidado de enfermagem à pessoa hospitalizada por complicações clínicas da aids; analisar as ações que remetem aos cuidados paliativos; e construir uma matriz teórica referente à gerência do cuidado de enfermagem.
Método:
Pesquisa qualitativa, exploratória, guiada pela Grounded Theory. Sete enfermeiros e dez técnicos de enfermagem foram entrevistados entre maio e setembro de 2015, num hospital universitário, localizado no Rio de Janeiro, Brasil.
Resultados:
Foram geradas cinco categorias que abarcaram o perfil da pessoa hospitalizada, os cuidados paliativos, as condições intervenientes à gerência do cuidado, a necessidade de qualificação profissional, e outros aspectos para melhor organizar e administrar o cuidado, incluindo a administração de conflitos.
Considerações finais:
A matriz teórica valoriza a qualidade de vida, a necessidade de entendimento do fluxo de atendimento para evitar reinternações e não aderência às medicações, requerendo novas pesquisas na área, como as de implementação.
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Diagnósticos da CIPE® de pessoas vivendo com AIDS e Indicadores Empíricos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1226-1234
16/09/2019
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ORIGINAL ARTICLEDiagnósticos da CIPE® de pessoas vivendo com AIDS e Indicadores Empíricos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1226-1234
16/09/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0850
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Analisar a associação entre os Indicadores Empíricos e Diagnósticos de Enfermagem da CIPE® em pessoas vivendo com AIDS, bem como identificar os indicadores preditores para o estabelecimento desses diagnósticos.
Método:
Estudo transversal com 120 pessoas vivendo com AIDS, em um hospital no Nordeste do Brasil, realizado de agosto a setembro de 2015, seguindo as etapas: identificação e validação dos Indicadores Empíricos; elaboração e validação dos Diagnósticos de Enfermagem da CIPE®; e análise da associação entre os Indicadores Empíricos e os Diagnósticos de Enfermagem resultantes das duas etapas anteriores. Para análise dos dados, foi utilizada a regressão logística.
Resultados:
Identificaram-se 74 Indicadores Empíricos, sendo 31 validados. Elaboraram-se 55 diagnósticos e 19 foram validados, dos quais 16 obtiveram associação com os Indicadores Empíricos, identificando-se 31 preditores.
Conclusão:
Os diagnósticos apresentaram associações significativas com os Indicadores Empíricos. Além disso, observou-se que os fatores preditores desses diagnósticos envolveram as respostas humanas e complicações relacionadas à doença, as quais devem ser consideradas durante a assistência prestada pelo enfermeiro.
Palavras-chave: Cuidados de EnfermagemDiagnóstico de EnfermagemHIVProcessos de EnfermagemSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaVer mais