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ORIGINAL ARTICLE
Perfil epidemiológico dos casos de tuberculose com coinfecção HIV em Porto Alegre, Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1211-1218
16/09/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPerfil epidemiológico dos casos de tuberculose com coinfecção HIV em Porto Alegre, Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1211-1218
16/09/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0613
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Descrever e comparar o perfil epidemiológico dos casos de coinfecção por Tuberculose e HIV, pela Gerência Distrital de Porto Alegre, no período de 2009 a 2013.
Método:
Coorte retrospectivo, com dados de sistemas nacionais de informação em saúde. Foram investigadas variáveis sociodemográficas, clínicas e de acompanhamento, por meio de testes de associação.
Resultados:
Foram notificados 2.419 casos de coinfecção Tuberculose e HIV, com média de idade de 38 ±9,91 anos, predominantemente brancos e com até 7 anos de estudo. A comparação entre as Gerências Distritais foi significativa quanto raça/cor (p<0,001), sexo (p<0,001), escolaridade (p<0,004), idade (p<0,003), local de origem (p<0,001), situação de entrada (p<0,001), alcoolismo (p<0,001), indicação e realização de Tratamento Diretamente Observado (p<0,001), situação de encerramento (p<0,001).
Conclusão:
Variáveis socioeconômicas e de realização do tratamento influenciam a ocorrência da coinfecção em diferentes áreas de Porto Alegre, reforçando que a soma de diferentes fatores explica os indicadores da doença.
Palavras-chave: CoinfecçãoEnfermagemSaúde PúblicaSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaTuberculose PulmonarVer mais -
ORIGINAL ARTICLE
Validação de constructo: enfrentamento do hiv/aids na atenção primária à saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1173-1181
16/09/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEValidação de constructo: enfrentamento do hiv/aids na atenção primária à saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1173-1181
16/09/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0734
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Validar o constructo e mensurar a fidedignidade de questionário voltado para avaliar as ações de enfrentamento do HIV/Aids, desenvolvidas pelos profissionais de saúde na Atenção Primária à Saúde.
Método:
Estudo metodológico realizado com 397 profissionais de saúde da Atenção Primária em dois municípios da região do Nordeste do Brasil. A validade de constructo foi desenvolvida pela análise fatorial exploratória e confirmatória, e a fidedignidade analisada pela confiabilidade e reprodutibilidade.
Resultados:
A validação determinou a retenção de seis fatores que compuseram os seis domínios do questionário. A consistência interna foi 0,91 e a qualidade do ajustamento da análise confirmatória foi de 0,998 para Goodness of Fit Index. Os domínios apresentaram valores de Kappa entre 0,833 a 0,997.
Conclusões:
O questionário final foi composto por 18 itens, apresentou viabilidade de aplicação e potencial para avaliar as ações de controle ao HIV/Aids na Atenção Primária à Saúde.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeAvaliação em SaúdeEstudos de ValidaçãoHIVSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaVer mais -
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Práticas de aconselhamento em infecções sexualmente transmissíveis/aids: perspectiva das profissionais de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1137-1144
16/09/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEPráticas de aconselhamento em infecções sexualmente transmissíveis/aids: perspectiva das profissionais de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1137-1144
16/09/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0176
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar a percepção de profissionais de saúde sobre práticas de aconselhamento em um Centro de Testagem e Aconselhamento em Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e Aids em Maceió, Alagoas.
Método:
trata-se de pesquisa qualitativa, com referencial teórico das Práticas Discursivas e Produção de Sentidos no Cotidiano, realizada com a participação de 6 aconselhadoras. Para a produção do material da pesquisa, utilizou-se a técnica da Roda de Conversa e o roteiro semiestruturado. Para o tratamento do material foi utilizado o método de Análise do Discurso, resultando na produção de categorias de análise e Mapas Dialógicos.
Resultados:
identificou-se que, nas atuais políticas e ações de IST/Aids, existe uma centralização nos procedimentos de testagem anti-HIV e deslocamento do profissional aconselhador, desfazendo a díade testagem e o aconselhamento. Considerações finais: o estudo indica a necessidade de superar os modelos instrumentais e prescritivos de aconselhamento para se produzir um processo dialógico de cuidado e corresponsabilização.
Palavras-chave: AconselhamentoDoenças Sexualmente TransmissíveisHIVPessoal de SaúdeSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaVer mais -
PESQUISA
Qualidade de vida de idosos vivendo com HIV/aids em acompanhamento ambulatorial
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 1):513-522
01/01/2018
Resumo
PESQUISAQualidade de vida de idosos vivendo com HIV/aids em acompanhamento ambulatorial
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 1):513-522
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0127
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Analisar os fatores relacionados com a qualidade de vida de idosos vivendo com HIV/aids.
Método:
Estudo transversal realizado com pessoas de idade igual ou superior a 50 anos em um ambulatório especializado. A coleta de dados foi por meio de entrevista. Para a análise dos dados e caracterização da amostra, utilizou-se da estatística descritiva e testes de comparação. O projeto atendeu às exigências éticas.
Resultados:
Participaram 81 usuários de 50 a 75 anos, cuja média foi 57,8 (±6,1) anos, sendo 71,6% homens. Houve relação estatisticamente significante com a qualidade de vida, as seguintes variáveis: sexo, filhos, ocupação, religião, tempo de diagnóstico, exposição ao HIV, efeitos adversos, interrupção do tratamento, contagem de carga viral, internação, dependência para atividades diárias e uso de drogas.
Conclusão:
Os resultados sugerem que o déficit de qualidade de vida não está ligado apenas às mudanças físicas, mas às angustias e ao estigma relacionado ao HIV/aids.
Palavras-chave: HIVInfecções por HIVQualidade de VidaSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaSoropositividade para HIVVer mais -
PESQUISA
Pessoas vivendo com Aids: associação entre diagnósticos de enfermagem e características sociodemográficas/clínicas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(5):2535-2542
01/01/2018
Resumo
PESQUISAPessoas vivendo com Aids: associação entre diagnósticos de enfermagem e características sociodemográficas/clínicas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(5):2535-2542
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0420
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Analisar a associação entre os diagnósticos de enfermagem e características sociodemográficas e clínicas em pessoas vivendo com Aids.
Método:
Estudo transversal realizado com 100 pessoas vivendo com Aids em um Hospital Universitário. A coleta de dados ocorreu entre janeiro e julho de 2015, utilizando-se um roteiro de entrevista e exame físico. A associação ocorreu por meio dos testes qui-quadrado de Pearson e exato de Fisher.
Resultados:
Os diagnósticos de enfermagem mais prevalentes foram: proteção ineficaz, conhecimento deficiente, falta de adesão e disfunção sexual. Observaram-se associações significantes entre os diagnósticos de enfermagem com as seguintes características sociodemográficas e clínicas: situação conjugal, local de moradia, nível de escolaridade, renda familiar, forma de exposição ao vírus da imunodeficiência adquirida, infecção oportunista atual, abandono de tratamento, dificuldade de acesso ao serviço de saúde e uso de álcool e de drogas ilícitas.
Conclusão:
Os diagnósticos apresentaram associações significativas com aspectos sociodemográficos e clínicos.
Palavras-chave: Cuidados de EnfermagemDiagnóstico de EnfermagemEnfermagemProcessos de EnfermagemSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaVer mais -
PESQUISA
Conhecimento sobre HIV/aids e implicações no estabelecimento de parcerias entre usuários do Hornet®
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(4):1949-1955
01/01/2018
Resumo
PESQUISAConhecimento sobre HIV/aids e implicações no estabelecimento de parcerias entre usuários do Hornet®
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(4):1949-1955
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0409
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
avaliar o conhecimento de homens que fazem sexo com homens usuários de aplicativo de encontro baseado em geolocalização, sobre o HIV/aids e implicações no estabelecimento de parcerias.
Método:
estudo descritivo, com 30 usuários do Hornet®. Os depoimentos gerados tiveram tratamento estatístico no software IRaMuTeQ, analisados pela Classificação Hierárquica Descendente.
Resultados:
A frequência sexual nos últimos 30 dias foi de 2,9 parceiros, sendo 2,1 conhecidos pelo aplicativo, dos quais 63,3% relataram sexo sem camisinha. Obtiveram-se quatro classes: Conhecimento sobre medidas de prevenção do HIV/aids; PrEP/truvada como medida de prevenção do HIV/aids; Comportamentos vulneráveis em relação à infecção pelo HIV; Estabelecimento de parcerias sexuais pelos aplicativos.
Conclusão:
Usuários do Hornet® possuem conhecimento insuficiente sobre medidas de prevenção do HIV, principalmente quando se descarta o preservativo masculino. As relações estabelecidas pelo aplicativo são permeadas por alta vulnerabilidade individual e comportamentos que têm potencial de exposição ao risco de infecção pelo HIV.
Palavras-chave: Aplicativos MóveisComportamento SexualHIVHomossexualidade MasculinaSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaVer mais